“A mãe é a educadora mais poderosa”
“A mãe é a educadora mais poderosa”
A importância da dedicação dos pais à educação dos filhos é um tema há muito discutido.
A BBC Brasil circulou no Twitter que um estudo liderado “pela psiquiatra infantil Joan Luby, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, descobriu que uma importante área do cérebro cresce duas vezes mais rápido em crianças cujas mães demonstravam afeto e apoio emocional, em comparação com as que eram mais distantes e frias.”
A importância da dedicação dos pais à educação dos filhos é um tema há muito discutido. Em 1875, Mary Baker Eddy já mencionava em seu livro Ciência de Saúde: “Acaso a propagação da espécie humana não é uma responsabilidade maior, um encargo mais solene, do que o cultivo de teu jardim ou a criação de gado para aumentar teus rebanhos e manadas? Nada indigno de ser perpetuado deve ser transmitido às crianças… A formação dos mortais tem de melhorar, e muito, para fazer progredir a humanidade... Todo conceito que parece começar no cérebro, começa errado. A Mente divina é a causa única, o Princípio único da existência.”
Entender que existe um Princípio único e compreender a Deus como a fonte do amor sustenta pais e filhos, além de ajudar a encontrar soluções adequadas para os diversos tipos de conflitos que surgem diariamente. Sigo esse modo de pensar desde jovem e tive a oportunidade de usufruir da praticidade dessas ideias em muitos aspectos da vida, inclusive como mãe.
Certo dia, meu filho, então com 10 anos, estava muito irritado com o seu time de futebol da escola, pois sempre perdia as partidas. Eu já havia tentado lhe ensinar a não se preocupar tanto em ganhar o jogo, mas somente em jogar e se divertir. Como minha orientação não surtiu efeito, decidi me volver à Mente divina, compreendendo que existe uma comunicação direta entre Deus e meu filho, por isso ele poderia entender o que precisava para sentir-se bem com os colegas durante os jogos.
Como resultado, ele prestou atenção em uma letra de uma música que diz: “Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”. Meu filho ficou cantarolando esse refrão como se a mensagem da música estivesse fazendo sentido para ele. No fim de semana seguinte, ele participou de um jogo e realizou uma jogada inédita, o que fez a torcida levantar e aplaudir. Esse episódio provou para ele que havia valor naquilo que estava fazendo, independentemente do resultado final; e provou para mim, como mãe, que posso confiar na orientação de Deus para a educação do meu filho.
* Ana Carla Vicencio é Comitê de Publicação da Ciência Cristã e escreve reflexões sobre espiritualidade e bem-estar.