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Como saber se você está sendo enganado

Como saber se você está sendo enganado

31/05/2017 Eric Nelson

Mesmo que você não seja um leitor assíduo da Bíblia, você provavelmente já ouviu esta história:

Como saber se você está sendo enganado

Deus cria Adão e, de Adão, ele cria Eva. Ele diz a ambos para não comerem do fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, mas uma serpente falante os convence a fazer o contrário. Deus descobre e decide bani-los do Jardim do Éden, selando para sempre o destino, não apenas desses dois renegados, mas de todos os seus descendentes, entre eles, você e eu.

Quem é responsável pela nossa suposta queda? Adão? Eva? Deus?

Na verdade, é a serpente, tal como a fundadora da Igreja da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, descreve em sua exegese do Livro do Gênesis, e também a explica como sendo o diabo, um tentador, um mentiroso. Embora eu nunca tenha acreditado literalmente nessa história, ainda assim a considero instrutiva, em particular, a metáfora sobre a serpente mentirosa.

Um caso em questão:

No mês passado, eu estava fazendo uma caminhada, ponderando sobre um relacionamento com um amigo meu, relacionamento esse que estava passando por um período difícil, quando de repente tive uma sensação muito forte de que eu estava sendo enganado. Com isso eu não quero dizer que meu amigo tivesse mentido para mim, mas que eu estava sendo tentado a acreditar que nós dois éramos incapazes de resolver nossas diferenças.

Talvez a maioria das pessoas não veja isso como algo inacreditável. Afinal, desentendimentos, mesmo entre amigos, são muito comuns. Mas, para mim, não fazia sentido que o Deus totalmente benevolente, sobre o qual lemos no primeiro capítulo do Gênesis, bem antes do aparecimento de qualquer serpente, tivesse me colocado em desacordo com alguém que eu tinha certeza que fora criado pelo mesmo Deus.

Portanto, supondo que nem meu amigo nem eu éramos culpados, de onde surgiu esse desentendimento, essa mentira?

Para mim, isso é como perguntar de onde veio a ideia de que 4 + 4 = 23. Eu não tenho a menor ideia e, honestamente, seria perda de tempo tentar rastrear a origem daquilo que, afinal, nada mais é do que um erro matemático. Então, ao invés de perguntarmos de onde veio esse erro, talvez devêssemos perguntar se ele é verdadeiro.

É muito mais fácil ver a falsidade de 4 + 4 = 23 do que entender que não havia nenhum fundamento em qualquer coisa que estivesse acontecendo entre mim e meu amigo, se nós dois temos o mesmo Criador. Mesmo assim o resultado nesse caso foi o mesmo, pois fiquei imediatamente livre de qualquer senso de animosidade. A única diferença real, pelo menos da maneira como eu a vivenciei, é que enquanto a primeira está sustentada pelas leis da matemática, esta última foi inspirada por uma apreciação mais profunda acerca de Deus.

Enfrentamos mentiras mais alarmantes todos os dias. Quer se relacionem com a política, a economia, a família ou a saúde, a maioria delas é difícil de ser detectada. Há aqueles que acham que enxergar além dessas mentiras não passa de pensamento positivo. Obviamente, eu vejo as coisas de maneira diferente.

“Por não poderes, tu mesmo, andar sobre as águas e ressuscitar os mortos, não tens o direito de pôr em dúvida o grande poder da Ciência divina nesse sentido”, escreve Eddy. “Sê grato pelo fato de que Jesus, o verdadeiro demonstrador da Ciência, fez essas coisas e nos deixou seu exemplo. Na Ciência só podemos usar o que compreendemos. Temos de provar nossa fé pela demonstração.”

Todos deveríamos estar dispostos a desafiar as pequenas mentiras antes de enfrentar as maiores. Essa abordagem de progredir passo-a-passo nos capacita a melhorar a habilidade que nos é outorgada por Deus, a de distinguir entre a verdade e o erro e, ao fazê-lo, de colher os benefícios.

A propósito, tenho o prazer de relatar que o senso que eu tinha de que aquela situação com meu amigo tinha sido resolvida não foi unilateral. Desde minha revelação a respeito de estar sendo enganado, as coisas estão correndo de maneira mais harmoniosa entre nós. Sinto também que é muito menos provável que eu seja enganado por quaisquer outras serpentes que eu possa encontrar no futuro.

* Eric Nelson escreve sobre a conexão entre a consciência e a saúde como Comité de Publicação da Ciência Cristã para o norte da Califórnia.

Este artigo foi publicado no Communities Digital News, @CommDigiNews



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