A preservação da integridade de homens e mulheres
A preservação da integridade de homens e mulheres
Uma resposta espiritual a um comportamento destrutivo.
As ações de uma multidão na véspera do último Ano Novo em Colônia, Alemanha, resultaram em mais de 100 mulheres sendo insultadas, molestadas ou roubadas por homens descritos com aparência norte-africana ou árabe.
A indignação com essa onda de crimes tem intensificado a pressão sobre a política de refugiados do governo alemão, e apontou para a falta de aplicação da lei pela polícia de Colônia. Mas esse incidente também ajudou a expor um problema de longa data do sexismo e da violência na própria Alemanha. As mulheres alemãs têm dirigido a conversa a uma política de não tolerância em relação aos crimes sexuais, independentemente da etnia de um homem ("Ataques de Colônia: a Alemanha tem um problema com relação à agressão sexual?" CSMonitor.com).
Como Cientista Cristã, descobri que uma das maneiras mais eficazes de mudar começa com a mudança do meu pensamento, com a lente da oração e da inspiração espiritual. Nesse caso, é necessária uma compreensão mais profunda da identidade espiritual e da integridade de homens e mulheres.
Os homens que cometeram esses crimes se comportaram como se estivessem mentalmente embriagados, guiados pelo pensamento coletivo e pela falsa proteção de uma mentalidade de massa. Suas ações não são de forma alguma desculpáveis, e não devem ser ignoradas pela aplicação da lei, mas ir mais a fundo na verdadeira natureza da masculinidade e da feminilidade é essencial para encontrar a liberdade constante.
A integridade espiritual consiste no entendimento do homem (incluindo homens, mulheres e crianças) como feito à imagem de Deus, como a Bíblia nos diz (veja Gênesis 1:26) – como imagem do Amor, Deus, regido pelo Amor divino e não por impulsos animalescos. Quando essa verdadeira natureza é entendida, existe uma maneira de melhorar esses pensamentos e ações.
Foi a oração sobre a integridade inata que me ajudou quando um homem me seguiu e tentou entrar no meu apartamento, na época em que eu estava trabalhando no Japão. Embora eu tivesse conseguido mantê-lo de fora, ele permanecia lá, e eu me senti abalada e vulnerável. Imediatamente me voltei em oração, reconhecendo o meu direito de me sentir sem medo e o direito daquele indivíduo de ser livre de impulsos negativos, contrários à sua verdadeira natureza como a expressão de Deus. Orar dessa forma me trouxe paz e me senti guiada a ligar para o meu chefe que veio para o meu apartamento e convenceu o homem a não me incomodar mais. Eu me senti segura pelo resto do verão, e nunca mais vi aquele homem.
Compreender a presença e o poder de Deus, e nossa identidade como Sua imagem, permite-nos ser verdadeiros à nossa integridade dada por Deus, e a viver de acordo com o mais alto padrão moral. Mary Baker Eddy escreve que Deus, o bem, "aniquila... tudo o que está errado nos códigos sociais, civis, criminais, políticos e religiosos; estabelece a igualdade dos sexos; anula a maldição sobre o homem, e não deixa nada que possa pecar, sofrer, ser punido ou destruído" (Ciência e Saúde, p. 340).
Como cada um de nós vem a confiar na Mente divina para governar nossos pensamentos e ações, podemos ajudar a provar que a bondade todo-poderosa de Deus, representada em Seus filhos, triunfa sobre as transgressões. Isso é fazer a nossa parte na preservação da integridade dos homens e mulheres.
* Ingrid Peschke é Comitê de Publicação da Ciência Cristã no estado de Massachusetts, EUA. Originalmente publicado no The Christian Science Monitor. Reimpresso com permissão.