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Atividade física e o aumento da terceira idade no Brasil

Atividade física e o aumento da terceira idade no Brasil

13/09/2016 Cristiano Parente

A relação entre exercício físico e qualidade de vida é total.

Atividade física e o aumento da terceira idade no Brasil

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado recentemente revela que, em 2050, a população de idosos vai triplicar no Brasil.

Passará de 19,6 milhões, em 2010, o que representava 10% do total da população, para 66,5 milhões de pessoas (29,3% do povo brasileiro). A pesquisa do IBGE mostra ainda que, em 2030, o número absoluto e o porcentual de brasileiros com 60 anos ou mais superará o número de crianças até 14 anos.

Serão 41,5 milhões de idosos, o que representará 18% da população, ante 39,2 milhões de crianças, que representarão 17,6% do total de brasileiros. Os motivos para essa virada são a queda na taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida no país.

Diante da estimativa do IBGE, é preciso repensar a forma com que levamos a vida, bem como estamos nos cuidando para não simplesmente viver, mas, viver com qualidade. Nesse contexto, não há dúvidas de que um dos grandes motivos do avanço da expectativa de vida está diretamente ligado ao aumento do índice de pessoas que cresceram e envelheceram já com o conceito e a necessidade de serem mais ativas.

Vale ressaltar, entretanto, que tal parcela ainda é baixa, com resultados mais expressivos ainda totalmente possíveis. A prática de atividade física, que para idosos tempos atrás era iniciada apenas por recomendação médica, para muitos hoje já faz parte de um estilo de vida.

Trata-se de um público formado por pessoas que sabem que o processo de envelhecimento do corpo humano é inevitável, mas que, com exercícios, buscam maneiras de retardar ou diminuir a velocidade, interferindo positivamente nesse processo.

A relação entre exercício físico e qualidade de vida é total. Com o passar dos anos, o metabolismo basal, que é a quantidade de energia que nosso corpo precisa diariamente para sobreviver, diminui. O organismo passa a funcionar mais lentamente e de modo menos eficiente.

Músculos, que são a principal fonte consumidora de energia no corpo, também reduzem de tamanho e, dessa forma, também se reduz o consumo energético. Esse processo leva a uma tendência natural de acúmulo de gordura no corpo, que a cada ano precisa de menos energia, mas que dificilmente é acompanhada pela diminuição da ingestão de calorias na alimentação.

Para manter o metabolismo basal elevado, o trabalho de fortalecimento muscular é essencial. Ele mantém os músculos com maior volume e ativos, dá mais sustentação à estrutura óssea, evita seu desgaste e auxilia de maneira muito mais eficiente a locomoção, o equilíbrio e as atividades da vida diária em geral.

Esse trabalho de fortalecimento pode ser realizado de diversas formas. Exercitar-se contra uma resistência é o caminho mais eficiente. Exercícios com pesos, como na musculação, com resistência de molas, como acontece no pilates, ou mesmo com resistência do peso corporal são igualmente eficazes, desde que os músculos sejam demandados um esforço ao qual a pessoa não esteja acostumada no dia a dia.

Nesse processo, contar com ajuda especializada e qualificada pode potencializar resultados, minimizar riscos de lesão, além de servir como motivação para que essa crescente turma que passou dos 60 siga cada vez mais com a filosofia de que mais importante que envelhecer é envelhecer com saúde.

* Cristiano Parente é professor e coach de educação física.



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