Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Carros comuns estão com os dias contados

Carros comuns estão com os dias contados

14/06/2017 Ricardo Camargo

A cada ano feiras automotivas flertam de forma mais intensa com a tecnologia.

A sociedade se mostra cada vez mais conectada e consciente de que precisa utilizar tecnologias mais limpas para preservar o meio ambiente.

Este cenário motiva a indústria a avançar no desenvolvimento de veículos que sejam capazes de interagir com o usuário, dirigir de forma autônoma e receber comandos de voz ou mesmo ondas cerebrais, além de emitir menos poluentes e garantir o melhor custo-benefício na operação.

Todas essas inovações fomentam atualmente a revolução da eletroeletrônica aplicada à indústria da mobilidade. A cada ano feiras automotivas flertam de forma mais intensa com a tecnologia.

Em todo o mundo, montadoras fazem questão de apresentar avanços em tecnologias aplicadas a veículos híbridos, movidos a hidrogênio e semiautônomos, conceitos que dão um gostinho de como poderá ser o futuro do automóvel.

Quem é fã de carro e gosta muito de dirigir já deve se preparar psicologicamente para um fato: os carros comuns como conhecemos hoje estão com os dias contados. Não falta muito para que veículos autônomos e/ou altamente conectados cheguem de vez ao mercado e se popularizem, tornando a experiência do deslocamento algo totalmente novo e talvez não tão prazeroso quanto o que ainda temos atualmente, em que se podemos sentir e acelerar um veículo.

No Brasil, entretanto, um simples olhar para a infraestrutura viária mostra que o maior desafio talvez seja fazer toda essa tecnologia, de fato, funcionar. Um exemplo é o aviso de saída da faixa de rodagem (LDS), que auxilia no controle do veículo, caso o motorista saia da faixa por qualquer motivo.

Como esse sistema funcionaria em rodovias desprovidas de faixas pintadas? Ou ainda, como o veículo desviará dos buracos? Enquanto essa questão permanece – e, quem sabe, até possa ser resolvida em médio ou longo prazo pela própria tecnologia embarcada no veículo –, montadoras seguem agregando mimos tecnológicos interessantes que prometem facilitar a vida dos motoristas e melhorar a segurança, como alerta de ponto cego no retrovisor, sensores de estacionamento e centrais multimídia que carregam todo o conteúdo do smartphone, entre outros.

Nos carros do futuro, a eletroeletrônica terá papel fundamental. Ela será responsável por todo o controle e a integração das informações do veículo. Para esta nova revolução tecnológica, módulos eletrônicos com cada vez mais capacidade de processamento e uma enorme carga de programação evidenciam que a mecânica está se convertendo em elétrica nos veículos.

A obtenção de energias alternativas e mais limpas para a alimentação dos motores, como a eletricidade em substituição aos combustíveis fósseis, também faz parte desta revolução, inclusive no Brasil. O País ainda precisa encontrar saídas para viabilização porque os valores que envolvem os desenvolvimentos e os produtos com estas tecnologias são altíssimos, embora o custo operacional seja atrativo em função da matriz energética brasileira.

Esses e outros temas estão na pauta dos especialistas da indústria convidados para o 6º Colloquium SAE BRASIL de Eletroeletrônica & Mostra de Engenharia, dias 22 e 23 de junho, em Volta Redonda, RJ.

* Ricardo Camargo é engenheiro do Produto da MAN Latin America e chairperson da 6º Colloquium SAE BRASIL de Eletroeletrônica & Mostra de Engenharia.



As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre


Argentina e Venezuela são alertas para países que ainda são ricos hoje

No meu novo livro How Nations Escape Poverty, mostro como as nações escapam da pobreza, mas também tenho alguns comentários sobre como países que antes eram muito ricos se tornaram pobres.

Autor: Rainer Zitelmann


Marcas de um passado ainda presente

Há quem diga que a infância é esquecida, que nada daquele nosso passado importa. Será mesmo?

Autor: Paula Toyneti Benalia


Quais são os problemas que o perfeccionismo causa?

No mundo complexo e exigente em que vivemos, é fácil se deparar com um padrão implacável de perfeição.

Autor: Thereza Cristina Moraes


De quem é a América?

Meu filho tinha oito anos de idade quando veio me perguntar: “papai, por que os americanos dizem que só eles vivem na América?”.

Autor: Leonardo de Moraes