Como se preparar para o mercado de trabalho: novos desafios
Como se preparar para o mercado de trabalho: novos desafios
Preparar é “deixar pronto”, “trazer à frente”, “fazer aparecer”.
E é isso que a Leaders Intelligence Outplacement e Transição de Carreiras vem fazendo há 20 anos no mercado de recolocação de executivos, ao identificar, através das variadas ferramentas de assessment, o diferencial dos seus candidatos, mas também os seus “gaps”, seja na apresentação dos currículos, nas competências, na comunicação, na apresentação pessoal/profissional, em seu networking.
Claro que os executivos que ali chegam, já estiveram preparados para o mercado de trabalho. No entanto, muitas das vezes, essas pessoas passam um tempo significativo dentro de empresas e, na maioria dos casos, se acomodam no seu fazer e no seu nicho de conhecimento e prática.
Com a velocidade das informações e mudanças próprias da nossa atualidade, quando esse profissional volta para o banco daqueles que precisam ser recolocados no mercado, surge uma insegurança em vários aspectos.
Exemplo: o profissional que, por 10 anos, ficou em um fazer profissional que não lhe exigia inglês (ou outro idioma) fluente e, agora, muitas das vagas que lhe surgem, requerem o domínio avançado do idioma. No mercado profissional, um segundo idioma é uma exigência básica.
Na maioria dos casos, é inglês, tanto que isso deixou de ser diferencial. A Education First, em uma pesquisa com diretores de Recursos Humanos, revelou que, para os 80% dos 100 diretores entrevistados, a fluência em inglês é essencial para assumir cargos exponenciais.
Um outro exemplo, agora na área de gestão, por exemplo, pode deixar alguns candidatos preocupados com sua performance e exige reposicionamento e preparação teórica e de interiorização de conceitos. É o caso, por exemplo, de candidatos que passaram muitos anos em cargos de chefias, em empresas que privilegiam um estilo de dominância autocrática e foco prioritário em processo e, agora, em período de transição, esse tipo de candidato se depara com empresas modernas que buscam um estilo de liderança mais interativo e empático com seus liderados, foco nas pessoas, pela simples constatação de que pessoas envolvidas e tratadas como parceiras e não subordinadas dão mais lucros e menos problemas paralelos e consequentes como desinteresse, apatia, absenteísmo, prejuízos na produção.
Como mostra o Relatório Situacional do local de trabalho do Instituto Gallop (2013), liderança é um serviço que os funcionários de uma organização compram ou não compram. Nesse caso, quem fornece a vaga para o profissional em transição de carreira, é a empresa de Outplacement e, sabendo das particularidades das suas empresas parceiras que estão contratando, vai preparar o cliente que busca recolocação, nos aspectos comportamentais, com as ferramentas que dispõe de verificação de perfil comportamental e de possibilidade de desenvolvimento de novas concepções, de desenvolvimento de potencialidades e novas habilidades para lidar com seus pontos fracos.
Esse período de transição, se bem usado, é um excelente tempo de conhecimento de si mesmo, desenvolvimento de novas reflexões, leituras, estudos, análise do mercado, reformulação do currículo, rede de contatos, projetos pessoais e profissionais mais alinhados com outros aspectos de suas vidas, como família, lazer e saúde.
* Dulce Braz – Leaders Outplacement – Transição de Carreiras.