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E agora? Como ficam as exportações?

E agora? Como ficam as exportações?

24/09/2016 Roberto Karam Júnior

O Brasil não precisa só de um novo governo, mas também de práticas comerciais coerentes e que impulsionem a indústria.

“O Plano Nacional de Exportações 2015-2018 integra a política comercial brasileira, com vistas a estimular a retomada do crescimento econômico, a diversificação e a agregação de valor e de intensidade tecnológica nas exportações brasileiras”.

Em um contexto mais amplo, o Plano se insere em um conjunto de políticas estruturais de desenvolvimento produtivo, coordenadas pelo Governo Federal, que objetivam alavancar o crescimento econômico. A ênfase na expansão do comércio exterior se soma às iniciativas governamentais de ampliação de investimentos em infraestrutura, focada no modelo de concessões, de melhorias dos ambientes tributário e regulatório, e de desburocratização e simplificação.

A elaboração e o lançamento do Plano refletem, sobretudo, a avaliação do Governo acerca da necessidade de se conferir um novo status ao comércio exterior brasileiro, definindo-o como elemento estratégico e permanente da agenda de competitividade e de crescimento econômico do País.”

Quem lê a introdução do Plano nacional de exportações, que deveria nortear o governo no período de 2015 a 2018, realmente acredita que a exportação parecia se tornar um excelente mecanismo de expansão comercial e crescimento para as empresas brasileiras, tão prejudicadas com a mais forte crise econômica que assola a indústria desde 1930.

Foi o nosso caso. Acreditamos que o comércio exterior poderia ser uma excelente alternativa à queda nas vendas de conectores verificada no mercado interno desde 2013. E lá fomos nós, acreditando na proposta do Plano Nacional de Exportações, participando de ações no exterior junto com a APEX, participando de feiras, enviando nossos agentes de vendas para vários mercados do planeta.

Abrimos mercado, investimos na expansão e qual não foi a nossa surpresa, sem uma política cambial definida, fechamos pedidos com diversos países e agora estamos com um problema imenso, fechamos o pedido com o dólar a R$ 3,60 e qual não foi a nossa surpresa quando vemos que a entrega vai nos causar grandes prejuízos, uma vez que o dólar caiu com a valorização do real.

E agora? Entregamos o pedido com prejuízo assombroso ou cancelamos e deixamos mais uma vez uma fama medonha para o produto brasileiro no exterior. Agora eu me pergunto: “Como pode um País fomentar uma política de incremento às exportações, sem ter uma política cambial adequada que possa favorecer e não arruinar os fabricantes brasileiros”?

O Brasil não precisa só de um novo governo, mas também de práticas comerciais coerentes e que impulsionem a indústria brasileira e não transforme o País em um circo financeiro, que é o que estamos assistindo hoje. Enquanto os industriais trabalham duríssimo para uma margem anual apertada que nunca ultrapassa os 8% líquidos, o mercado financeiro paga taxas altíssimas, uma vez que tem uma das maiores taxas de juros ao mundo.

Isso tudo num contexto de 12 milhões de desempregados. Taxa essa que além de desumana acaba com o mercado interno. Como vamos fazer senhores dirigentes. É a pergunta que não quer calar.

* Roberto Karam Júnior é engenheiro e diretor da KRJ Indústria e Comércio.



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