“Os partidos têm direito de participar do governo, mas não de lotear, fazer fisiologismo e, muito menos, corrupção”. Por incrível e inacreditável que possa parecer, essa foi uma das ponderações do ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, durante um seminário promovido pelo Partido dos Trabalhadores em São Paulo.
“Talvez esse episódio seja apenas um acidente que não deveria ter acontecido na História do Brasil”. Foi com essa ignominiosa frase que o presidente do Senado Federal,José Sarney, sustentou a exclusão do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello da história recente do país.
A revista norte-americana Forbes divulgou na última quarta-feira, 03 de novembro de 2010, a tradicional lista das 68 pessoas mais poderosas do mundo. Adivinhem?! A nossa presidente recém-eleita Dilma Rousseff já está na 16ª posição, o que faz dela a figura de maior poder na América Latina e a situa entre as cinco pessoas mais poderosas das Américas, à frente da secretária de estado e ex-primeira-dama dos EUA, Hillary Clinton, do presidente da Apple, Steve Jobs, e dos fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin. A mulher já chegou arrebentando a boca do balão!
O universo político brasileiro é tautológico. Pobre daquele que acredita que o grande embate das eleições presidenciais de 2010 está sendo travado entre o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff. Comparar nas urnas as eras Fernando Henrique Cardoso e Lula? Que nada! O tabuleiro de xadrez transformou-se num ringue de sumô, onde os verdadeiros rikishis são Roberto Jefferson e José Dirceu, um agarrado no mawashi do outro.
O Brasil começou a escrever mais uma página de sua história política no último dia 05 de agosto com o primeiro debate na TV dos candidatos à Presidência da República nas eleições de 2010.