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Carta para minha afilhada por ocasião de sua Primeira Comunhão

Carta para minha afilhada por ocasião de sua Primeira Comunhão

12/07/2017 Eric Nelson

Talvez tenha sido isso que tornou o dia seguinte tão especial.

Querida Isabella,

Que alegria foi ver você participando de sua Primeira Comunhão! Tudo, no evento, a música, as orações, o padre risonho, você em seu lindo vestido branco, tudo isso fez com que o dia fosse realmente memorável.

Lembro-me de você na noite em que nasceu, na maioria de suas oito festas de aniversário, assisti a alguns de seus jogos de futebol e a algumas produções teatrais de sua escola. Mas, por alguma razão, ver você caminhar na Igreja de São Roberto se sobressaiu como o momento mais especial de todos. Talvez isso seja devido ao fato de que essa foi a primeira vez, desde o seu batismo, que você e eu tomamos parte em uma cerimônia religiosa tão linda.

Embora eu nunca tenha participado antes de um evento como esse, a comunhão é algo que eu celebro todos os dias, mas não exatamente da mesma forma. Talvez como você, eu vejo a comunhão como uma espécie de promessa de me esforçar para ser tão bom, tão generoso e tão amoroso como Jesus, apenas sem o pão e o vinho.

Notei que ser amorosa é algo natural para você. O apóstolo João disse certa vez: “Nós amamos porque ele [Deus] nos amou primeiro” (1 João 4:19). Isso significa que sua capacidade de amar e de se sentir amada vem diretamente de seu Pai-Mãe divino, e isso não pode ser tirado de você, nem jamais acabar.

Algo que sempre me lembra disso é um hino que canto com frequência na igreja. Ele é intitulado “Hino de Comunhão”, e foi escrito por Mary Baker Eddy. A primeira estrofe é assim:

Viste o Cristo? O Verbo ouviste?
Sentes de Deus o poder?
A Verdade libertou
Quem, buscando, a encontrou,
Sim, na vida e no amor do Senhor.

Mary Baker Eddy, Hinário da Ciência Cristã, n° 298, português © 1973, ren. 2001, CSBD

Sempre que canto esse hino, lembro das várias vezes em que a “Verdade”, que Jesus demonstrou, livrou a mim ou alguém que conheço de alguma situação difícil. Aliás, lembro-me de uma ocasião, quando eu tinha mais ou menos sua idade, em que eu realmente senti essa Verdade (que, como aprendi na Escola Dominical, é outro nome para Deus) vindo em meu socorro.

Alguns amigos e eu estávamos andando de bicicleta. Ao passar por um cruzamento movimentado, fui atropelado por um carro. Embora eu não tenha sofrido ferimentos graves, fiquei muito abalado.

Isso ocorreu há muito tempo, portanto, não me lembro de todos os detalhes. Entretanto, eu me lembro bem de meus pais falando o quanto Deus me amava e como eu nunca poderia estar separado dos cuidados dEle. Essas não eram apenas palavras carinhosas; eram palavras poderosas. Foram tão poderosas que, assim que eu as ouvi, já comecei a me sentir melhor. Logo, eu estava de novo andando de bicicleta, desta vez tomando o cuidado de olhar para ambos os lados, antes de atravessar qualquer cruzamento.

Voltando à igreja de São Roberto…

Na noite anterior ao seu grande dia, um pouco antes de ir para a cama, eu fiquei cantarolando o “Hino de Comunhão”. A última estrofe diz:

Meu Salvador, sim, Fiel amigo,
Vida divina do ser:
Cristo és ? o credo, não.
Tu, Verdade em plena ação,
És a água, o vinho, o pão.

Mary Baker Eddy, Hinário da Ciência Cristã, n° 298, português © 1973, ren. 2001, CSBD

Quando penso no pão e em seu significado mais profundo, lembro que sou alimentado por Deus com verdades confortadoras que curam, como na ocasião em que fui atropelado. Quando penso no significado do vinho, lembro que sou inspirado a amar a Deus ainda mais e, como diz a Bíblia, inspirado a amar meu próximo como a mim mesmo (ver Mateus 22:35–39). Na noite anterior à sua Primeira Comunhão, pensei em você recebendo essas mesmas verdades como alimento espiritual e sendo inspirada por esse mesmo amor, ao longo de toda sua vida.

Talvez tenha sido isso que tornou o dia seguinte tão especial. E foi muito bom para eu me lembrar de que você estaria sempre aos cuidados de Deus. Mesmo agora fico contente ao pensar nisso.

Com amor,
Seu nino (padrinho)

* Eric Nelson escreve sobre a conexão entre a consciência e a saúde, a partir de sua perspectiva como praticista da Ciência Cristã. Ele também atua como porta-voz junto à mídia e ao setor legislativo para a Ciência Cristã, no norte da Califórnia, nos Estados Unidos. Você poderá segui-lo no Twitter @norcalcs.

Este artigo foi publicado no Communities Digital News, @CommDigiNews. 



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