Bebida pode ser um aliado no emagrecimento, mas deve seguir um plano alimentar adequado.
Na luta contra balança, muitas pessoas são adeptas do vale-tudo: dietas mirabolantes, jejuns prolongados ou até mesmo refeições baseadas em apenas um tipo de alimento.
Porém, além de pouco eficaz, a busca pelo emagrecimento sem reeducação alimentar coloca a saúde em cheque: a falta de nutrientes adequados surte efeitos drásticos no corpo.
Diversos produtos, desde fármacos à suplementos naturais, oferecem a tão sonhada silhueta perfeita, prometendo acelerar a perda de peso.
Nessa linha, os shakes substitutos de refeição ganharam força nos últimos anos como uma alternativa prática e rápida de diminuir a ingestão calórica. Porém, assim como tantos outros produtos voltados para esse fim, seu uso exige cuidados.
O primeiro fator a esclarecer é que nenhuma outra fonte de nutrientes é tão completa quanto uma alimentação balanceada, porém, em dietas que visam a redução da ingestão calórica de maneira prática e por um determinado período, os shakes são uma opção confiável.
Para uma dieta de emagrecimento, o ideal é que o shake substitua ao menos uma refeição principal, de acordo com a dieta e as preferências do indivíduo.
Além disso, a princípio, é recomendável que o uso do shake seja acompanhado por algum alimento sólido, como uma fruta ou uma salada, afim de estimular a mastigação, que ativa mecanismos no cérebro responsáveis pela saciedade.
Assim como qualquer produto suplementar ou complementar da alimentação, seu uso deve ser acompanhado por um profissional especializado. Por reduzir a ingestão calórica, crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes não devem fazer uso de shakes, uma vez que precisam de um aporte nutricional e calórico maior.