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Educação, aprendizagem e pandemia: o que realmente é importante na vida?

Educação, aprendizagem e pandemia: o que realmente é importante na vida?

05/10/2020 Dinamara P. Machado e Gisele do Rocio Cordeiro

Acredito que a maior aprendizagem nestes últimos meses tem sido, o repensar sobre a nossa vida.

Educação, aprendizagem e pandemia: o que realmente é importante na vida?

Gostaria de citar muitas referências teóricas, estudos e aprendizagens técnicas. Mas o que mais me marca é reconstruir a minha própria vida. O estar constante com a família, a verificação de quem são os verdadeiros amigos, o repensar em viver melhor com menos (...) e ao mesmo tempo nos deparando com os excessos que cometemos para ficar dentro do padrão estabelecido pela sociedade globalizada, exponencial, líquida e de aparência que o capitalismo fez florescer na humanidade. O que queremos resgatar aqui é a importância que damos para os momentos que vivemos em nossas vidas.

Este momento de crise tem permitido passar por um processo de ressignificação de muitos valores. O exercício da compreensão em suas relações também nos faz repensar e reconstruir a nossa vida pessoal e profissional. Paulo Freire deu significativas contribuições neste sentido. Diz ele que “não há educação fora das sociedades humanas e não há homem no vazio”. É momento de olhar para nossa prática e perceber que ela não será como outrora.

A pergunta que fica é: como perceber o novo tempo com novas possibilidades e não buscar o encontro do que já não o é mais? Confuso? Sim, sem dúvida. Ainda em Paulo Freire temos uma pequena luz a utilizarmos o termo “andarilhagem”. Ao impregnarmos em nossa vida (pessoal e profissional) a andarilhagem, compreendemos que todos os momentos são de transição e aprendizagem para os momentos seguintes. Ou seja, a transitoriedade da vida se faz minuto a minuto.

Em que pese as dificuldades e os enormes desafios impostos à educação dada pela atual crise pandêmica, ressaltamos a necessidade da perseverança, do amor e da busca por novos conhecimentos para que possamos superar juntos no processo de desconstrução e construção de novos espaços integradores entre o indivíduo e as práticas educativas.

É preciso lembrar que resiliência é da natureza como um todo, o reinventar-se faz parte da evolução, aprender com a observação empírica e ordenar a sistematização científica.  Interessante que na história, os fatos se repetem em novas roupagens e endereços. Vivemos em um tempo de infinitas reminiscências. Entretanto requer ponderar que a formação é contínua e  a evolução  se dá a partir da revolução, do caos a ordem, da ordem ao caos, e assim, nesta sequência combinada até que tenhamos uma mudança e que provavelmente virá da força motriz, da natureza, assim como  está acontecendo neste momento em nossas vidas, uma força invisível, nos faz reconfigurar tudo. Interessante é que este diálogo se estabelece por meio do movimento empírico.

No caso do trabalho docente, ser professor exige estudar sempre, cuidar mesmo que, de uma única flor, na esperança de que o jardim floresça. Reflexões importantes e necessárias sobre, entre outras coisas, formação inicial e continuada de professores e organização aprendente.

Sofremos uma significativa ruptura nos rumos da prática educativa, advindas da racionalidade técnica, que de certa forma está solicitando reflexão, na área afetiva e emocional. A educação promove uma contínua aprendizagem.

Estamos aprendendo muito e revisitando teorias basilares de convivência humana, da aprendizagem, da psicologia e buscamos de forma mágica fórmulas para virarmos a chave de nossas vidas de forma emergencial, sabemos que toda e qualquer mudança o tempo impera. Mas, não está sendo fácil! Também precisamos aprender a ser resilientes, a ter paciência e esperança em dias melhores. O termo resiliência nunca foi tão usado.

É um momento de renovação de hábitos, de fé, de esperança, na vida, nas relações e no trabalho. Que sejamos pessoas melhores. Aprender a buscar, a ouvir e compreender de fato o que realmente é importante na vida.

Baumann, o filósofo que tanto nos mostrou, mesmo antes de nossa percepção, o que seria esta modernidade líquida, talvez nunca tenha pensado em uma modernidade tão líquida com certeza. E como este momento faria a humanidade refletir acerca das suas fragilidades, que tivéssemos aumento substancial de suicídios, da discrepância exponencial da divisão de classe econômica (...) muitas são as mazelas que ficam transparentes e evidenciadas, assim, cabe reconhecermos o que realmente é importante na vida?

* P. Machado é diretora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

* Gisele do Rocio Cordeiro é coordenadora da área de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Pg1 Comunicação



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