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Como jornalistas ganham o Prêmio Pulitzer?

Como jornalistas ganham o Prêmio Pulitzer?

26/01/2021 Divulgação

Não há indiscutivelmente nenhuma honra maior no jornalismo americano do que o Prêmio Pulitzer.

Como jornalistas ganham o Prêmio Pulitzer?

Concedido anualmente desde 1917, o Prêmio Pulitzer reconhece reportagens que responsabilizam pessoas poderosas, empresas e instituições, jornalismo que frequentemente resulta em novas políticas, muda leis ou até mesmo salva vidas.

“Os prêmios Pulitzer não homenageiam artigos que exaltam celebridades, entende? Eles honram o jornalismo sério que na maioria das vezes aflige os que estão confortáveis ​​e conforta os aflitos”, disse Kathy Kiely, professora da Faculdade de Jornalismo de Missouri e ex-jurada do Pulitzer.

O nome do prêmio advém de Joseph Pulitzer, magnata da publicação de jornais cujo testamento estabeleceu o prêmio para reconhecer a excelência jornalística. (Ele também legou dinheiro para criar a Faculdade de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade de Colúmbia, que administra o Pulitzer.) No início, havia apenas duas categorias para o Prêmio Pulitzer de jornalismo e duas outras para criadores de livros, drama ou música.

Hoje, o Pulitzer de jornalismo se enquadra em 15 categorias:

- Serviço público

- Notícias de última hora

- Reportagem investigativa

- Reportagem explicativa

- Reportagem local

- Reportagem nacional

- Reportagem internacional

- Reportagem especial

- Análise

- Crítica

- Redação editorial

- Cartum editorial

- Fotografia com notícias de última hora

- Fotografia de destaque

- Reportagem em áudio

Como funciona

A partir de dezembro, pessoas físicas e publicações americanas fazem o upload de seus melhores trabalhos do mesmo ano em um site. As inscrições custam US$ 75 cada e devem ser enviadas até 25 de janeiro.

Todo mês de fevereiro, um júri de 84 jurados começa a revisar o material recebido. Os jurados são conceituados acadêmicos e profissionais do jornalismo, incluindo escritores, editores e empresas editoriais. Em termos de seleção de jurados, “buscamos uma diversidade regional, uma diversidade étnica, uma diversidade de gênero, tentamos escolher [pessoas] em todo o país”, disse Bud Kliment, administrador adjunto do prêmio.

Nos últimos anos, os jurados examinaram 1.100 inscrições. Uma categoria de reportagem em áudio adicionada em 2020 provavelmente aumentará esse número este ano, disse Kliment. No final, os jurados votam em suas três escolhas principais em cada categoria.

Depois que os jurados nomearem os finalistas, o conselho do Prêmio Pulitzer, de 19 membros, se reunirá por dois dias em abril para selecionar os vencedores finais. O conselho é composto principalmente por jornalistas ou executivos da imprensa integrantes dos meios de comunicação americanos, além de alguns acadêmicos ou especialistas em arte. Todo mês de abril, o administrador do Prêmio Pulitzer anuncia os vencedores em uma entrevista coletiva da Faculdade de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade de Colúmbia.

Grandes publicações americanas tendem a se sobressair entre os vencedores — em 2020, o The New York Times recebeu três prêmios, incluindo uma série que mostrava como o setor de táxis de Nova York explorava motoristas vulneráveis*. Mas os jurados reconhecem o trabalho de meios de comunicação locais menores também.

No ano passado, por exemplo, o Anchorage Daily News (com contribuições do ProPublica) ganhou o mais prestigioso Pulitzer, o prêmio de serviço público. É o único que possui medalha de ouro. O jornal ganhou por uma série que mostra que um terço das aldeias do Alasca não têm proteção policial*, entre outras revelações. Quatro outros pequenos meios de comunicação ganharam Pulitzers no ano passado.

Pulitzers dão estímulo às notícias

Em 1986, Mary Pat Flaherty estava nove anos fora da faculdade de Jornalismo quando ela e outro repórter do agora extinto Pittsburgh Press ganharam um Pulitzer. Sua série vencedora mostrou como — apesar do fato de que transplantes de órgãos deveriam ir para as pessoas que mais precisam deles — certos laboratórios agiam como intermediários para indivíduos ricos que queriam rins e pessoas pobres que os vendiam.

A série levou a uma maior transparência e padronização nas doações de órgãos em todo o mundo.

Vinda de um pequeno jornal e ainda relativamente nova em sua carreira, Mary ficou pasma com a vitória. “Fiquei boquiaberta”, diz Mary, agora editora do The Washington Post. “Não pode haver dúvida de que foi [uma vitória] maravilhosa e chocante e de cair o queixo.”

Os prêmios Pulitzer ganham manchetes quando são concedidos, o que diz algo sobre como os americanos valorizam o jornalismo, disse Kathy Kiely, professora e ex-jurada do Missouri. Ela vê a premiação como uma personificação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege a liberdade de imprensa e de expressão.

Fonte: ShareAmerica



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