Programa Proteção de Fronteiras bate recorde de apreensões
Programa Proteção de Fronteiras bate recorde de apreensões
Crimes fronteiriços são de contrabando, narcotráfico, tráfico de armas, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro, mineração ilegal e tráfico de recursos naturais.

O Programa de Proteção Integrada das Fronteiras, criado em 2016, aprendeu neste ano 34 toneladas de cocaína e 589 armas de fogo. Os dados são da Receita Federal e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), relativos a resultados obtidos até meados do 3º trimestre deste ano.
Apenas uma operação da Polícia Federal no Rio Paraná, iniciada em 15 de abril deste ano, com o aumento de fiscalização de lanchas próxima à ponte Ayrton Senna, que liga Guaíra (PR) a Mundo Novo (MS), suspendeu o contrabando de 150 mil cigarros por dia - volume que desde aquela data até o final de setembro poderia ter rendido R$ 4,5 bilhões a organizações criminosas, conforme a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Política Nacional
O governo federal prepara para meados do próximo ano a Política Nacional de Fronteiras, integrando as atuais políticas de segurança pública, defesa, inteligência e desenvolvimento regional.
As fronteiras terrestres do Brasil totalizam uma linha de 16,8 mil quilômetros, que separa 11 estados de 10 países vizinhos. A chamada “fronteira marítima” tem 7,3 mil quilômetros de extensão na costa de 17 estados. O país tem 99 aeroportos (18 internacionais) e quase 2,5 mil aeródromos (áreas para pouso e decolagem). No litoral e nos rios há 235 portos.
Os principais crimes considerados fronteiriços são de contrabando, narcotráfico, tráfico de armas, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro, mineração ilegal e tráfico de recursos naturais.
Fonte: Agência Brasil