Instituto esclarece sobre dúvidas dos brasileiros
Instituto esclarece sobre dúvidas dos brasileiros
Informações precisas e científicas são encontradas no site da entidade.
A Plastivida é o instituto socioambiental dos plásticos e atua de maneira colaborativa, por meio da educação ambiental, para disseminar informações precisas e científicas sobre estes produtos - suas propriedades, aplicações, reciclabilidade, além do uso responsável e descarte adequado - a fim de contribuir com o desenvolvimento social e ambiental.
Informação esclarecedora do Instituto sobre o Bisfenol-A (BPA) é que trata-se de uma substância presente em todos os plásticos, sendo utilizado somente na produção do Policarbonato. No Brasil, produtos que são usados para contato com alimentos ou com crianças, não utilizam, e estão presentes somente em produtos como CDs e DVDs, por exemplo. Assim, não tem qualquer relação com os diversos produtos fabricados com outros tipos de plásticos usados em utensílios para bebês, garrafas, embalagens de alimentos, utensílios de cozinha, pratos, talheres plásticos, copos, filmes plásticos, potes de freezer e micro-ondas (“tupperwares” e similares), entre outros.
O BPA é uma das substâncias mais estudadas em todo o mundo. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (European Food SafetyAuthority – EFSA) publicou, em janeiro de 2015, o estudo científico mais recente sobre os riscos à saúde humana decorrentes da exposição ao BPA afirmando que, nos níveis atuais de exposição, o BPA não apresenta riscos à saúde humana para grupos de diferentes faixas etárias, incluindo recém-nascidos, crianças e adolescentes.
Além disso, salienta-se que em 2012 o FDA (U.S. Food andDrugAdministration) rejeitou a solicitação de ambientalistas para proibir o uso de BPA em embalagens alimentícias. Nos Estados Unidos, as embalagens de plásticos que entram em contato com alimentos são rigidamente regulamentadas pela FDA.
No Brasil, a mesma preocupação de se garantir produtos seguros aos consumidores se dá por meio de regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que aprova o uso de embalagens plásticas para diversas aplicações, conforme a Resolução RDC 105, de maio de 1999, que diz: “Regulamenta as embalagens e equipamentos, inclusive revestimentos e acessórios, destinados a entrar em contato com alimentos, matérias-primas para alimentos, águas minerais e de mesa, assim como as embalagens e equipamentos de uso doméstico, elaborados ou revestidos com material”.
Cientes das suas responsabilidades, a indústria do plástico e os fabricantes nacionais de mamadeiras, chupetas e produtos afins, por exemplo, atenderam de pronto a determinação da ANVISA que, em 2012, baseada no “Princípio da Precaução”, proibiu a comercialização de mamadeiras e afins fabricadas com Policarbonato, pela questão do BPA, a despeito de acreditar na segurança do policarbonato e sua composição. Vale mencionar que não existia, na época, qualquer comprovação científica de riscos a saúde. Hoje, novos estudos científicos apontam a segurança do BPA e acreditamos até que possa chegar o momento de se rever a proibição, mas até lá o setor segue, como sempre, cumprindo as especificações de segurança da ANVISA.
Isso demonstra que, a indústria brasileira atua dentro dos mais severos padrões de responsabilidade e cuidado sobre os produtos plásticos, principalmente aqueles que entram em contato com alimentos e bebidas. Esse tipo de esclarecimento é imprescindível à população para que a desinformação não cause alarmismos infundados.
A Plastivida através de seu presidente, Miguel Bahiense, trabalha para que as informações corretas sobre o plástico, seu uso responsável e descarte adequados cheguem à população, para que ela tenha a certeza de que os plásticos oferecem importantes benefícios, especialmente na qualidade de vida das pessoas. www.plastivida.org.br
Fonte: M.Free