Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Apagão da internet, pior que o da luz

Apagão da internet, pior que o da luz

11/10/2021 Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

O “apagão” do Facebook, WhatsAPP e Instagram, registrado na segunda-feira, revelou-se tão impactante quanto o da eletricidade.

Apagão da internet, pior que o da luz

Não provocou escuridão nem parada de elevadores e eletro-eletrônicos, mas a inatividade das plataformas ou prejudicou o trabalho de meios de comunicação, empresas de diferentes setores, serviços públicos (educação, saúde, segurança) e outros que se servem da rede para interagir com sua clientela e colaboradores. Tratado pela operadora como “pane global”, o fenômeno ocorreu no Brasil, Estados Unidos, Europa e alguns países da América Latina e Ásia. A  disposição do Procon de São Paulo, de multar – em R$ 10,7 milhões - a operadora dos três aplicativos, demonstra a dimensão dos transtornos causados pela interrupção nos serviços. Mas, além disso, há a denúncia da ex-funcionária do Facebook, que disse ontem ao Senado dos Estados Unidos que a empresa preferiu ampliar os lucros em vez de investir em segurança.

Pelo tamanho que a internet e suas redes e serviços alcançaram, é preciso mais regulação. O poder público, que os licencia a operar, tem a obrigação de desenvolver mecanismos que garantam a boa prestação de serviços e o integral cumprimento da legislação nacional. É para isso que existe a figura das autoridades – especialmente o Legislativo e o Executivo - que fazem e aplicam as leis. Já temos um marco regulatório da internet, mas faltam definições e pormenores. Governos e legisladores não conseguiram avançar em garantias porque, erroneamente, tentaram controlar o setor além do devido. Não houve possibilidade de acordo em dispositivos que se pareciam com censura – que é proibida nos meios de comunicação brasileiros. A falta de defi nições tem levado ao cometimento de excessos por usuários e operadores e a decisões judiciais que merecem críticas justamente por esbarrar no cerceamento da liberdade dos que se servem do meio para se comunicar. As operadoras têm cometido abusos ao suspender contas e endereços sumariamente. Tudo isso tem de ser regulamentado e colocado em vigor sem demora.

O mecanismo que impede a censura aos meios de comunicação (artigo 220 da Constituição) funciona adequadamente no Brasil. Jornais, rádios e TVs têm liberdade editorial mas respondem de acordo com a legislação de cada área que eventualmente vierem a ofender. O mesmo princípio deveria ser aplicado à internet e suas plataformas, portais e assemelhados. E, mais que isso, estabelecer um contrato-padrão onde usuários e operadores tenham direitos e deveres, além de mecanismos para os manter e defender. As empresas estrangeiras que aqui vêm operar o serviço precisam, minimamente, obedecer a legislação local para evitar que a rede se transforme em terra de ninguém.

A rede mundial é apenas parte da formidável mudança ocorrida no mundo durante as ultimas três décadas. A principal delas é o ambiente digital que dá suporte a tudo e tornou mais dinâmica a produção gráfica e os processos laborativos. Por conta de sua competente estrutura, as redes e seus equipamentos hoje abrigam praticamente todas as atividades existentes. O fazem total ou parcialmente. A chegada da internet 5G – popularmente definida como 100 vezes mais rápida do que a 4G usada atualmente – deverá ampliar em muito sua participação nas atividades governamentais, empresariais, educacionais, de comunicação,  segurança, saúde e a outros  setores da sociedade. Governo, legisladores e centros de saber técnico e social precisam se mobilizar para criar regulamentos e leis que a permitam operar e, ao mesmo tempo, garantam os interesses da população e da sociedade.

Da mesma forma que os veículos de comunicação têm obrigações a cumprir para poderem operar, é imperativo que os exploradores de plataformas, portais, sites e outros serviços disponibilizados na rede mundial têm de ser regulados. Já acabou a fase do serviço experimental, prestado a poucos e sem volume e importância econômica. Hoje, cada minuto “fora do ar” representa elevado prejuízo e pode custar preciosas vidas. Mobilizem-se todos. O país tem pressa... 

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

Para mais informações sobre Apagão clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: ASPOMIL



Brasil registra R$ 3,5 bilhões em tentativas de fraude em 2023

No período, ocorreram 3,7 milhões de tentativas de fraudes, redução de 28,3% em relação ao ano anterior.

Autor: Divulgação

Brasil registra R$ 3,5 bilhões em tentativas de fraude em 2023

Desafios da proteção de dados e a fraude na saúde

Segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) R$ 34 bilhões dos gastos das operadoras médico-hospitalares com contas e exames, em 2022, foram consumidos indevidamente por fraudes, como, por exemplo, reembolso sem desembolso, além de desperdícios com procedimentos desnecessários no país.

Autor: Claudia Machado


Como são as fraudes no Pix e o que os bancos precisam assegurar

Um dos métodos comuns envolve a criação de perfis falsos em aplicativos de mensagens ou redes sociais, além de outros.

Autor: Denis Furtado

Como são as fraudes no Pix e o que os bancos precisam assegurar

A importância da segurança cibernética na manufatura

Estimativas indicam que mais de 60% das empresas de manufatura esperam sofrer tentativas de ataques este ano.

Autor: Ricardo Macchiavelli

A importância da segurança cibernética na manufatura

Como evitar fraudes e vazamentos no WhatsApp

De acordo com dados do Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente 2023, mais de 1 bilhão de interações pelo chat foram registradas no país.

Autor: Divulgação

Como evitar fraudes e vazamentos no WhatsApp

Como prevenir, detectar e combater eventuais ataques cibernéticos

O armazenamento de dados e informações em nuvem é uma solução rápida e eficaz para organizações de diferentes portes e ramos de atividade.

Autor: Wellington Monaco

Como prevenir, detectar e combater eventuais ataques cibernéticos

5 passos simples para se proteger na web em 2024

Em um relatório divulgado pela Kaspersky, o Brasil é o país mais afetado por golpes financeiros.

Autor: Paula Renata Nogueira de Souza,

5 passos simples para se proteger na web em 2024

Segurança digital e o tempo de reação

A crescente interconexão e dependência de tecnologia no mundo corporativo tornam organizações de todos os tamanhos suscetíveis a ataques cibernéticos.

Autor: Denis Furtado

Segurança digital e o tempo de reação

Inteligência em gestão de redes e segurança de dados

Abrimos o ano de 2024 com cenários mais complexos e desafiadores para segurança de dados, iniciando um novo capítulo na corrida contra a indústria do cibercrime.

Autor: Alexandre Armellini

Inteligência em gestão de redes e segurança de dados

Golpes virtuais: como as empresas podem se proteger?

Especialista oferece dicas de boas práticas para organizações se protegerem contra golpes e invasões virtuais.

Autor: Divulgação

Golpes virtuais: como as empresas podem se proteger?

Criminosos lavaram mais de US$22 bilhões em criptomoedas em 2023

Volume representa queda de 30% ante 2022; a maior parte dos fundos (72%) foram enviados para apenas 5 serviços de off-ramping.

Autor: Divulgação

Criminosos lavaram mais de US$22 bilhões em criptomoedas em 2023

VPN móvel: como garantir segurança e privacidade no celular?

Ao utilizar redes wi-fi domésticas, pontos de acesso públicos ou redes móveis, qualquer pessoa está exposta a ameaças cibernéticas.

Autor: Marijus Briedis

VPN móvel: como garantir segurança e privacidade no celular?