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Criptografia: entenda o segredo por trás do… segredo

Criptografia: entenda o segredo por trás do… segredo

28/12/2021 Maria Cristina Diez

Quem usa com muita frequência a internet certamente já navegou por algum site que traz uma mensagem parecida com esta: “esta página utiliza dados criptografados”.

Criptografia: entenda o segredo por trás do… segredo

Ou, ao menos, já deve ter lido em algum lugar a expressão “criptografia”. À primeira vista, não é necessário ser tão expert pra perceber que ela se refere à segurança de dados.

Por se tratar de web, a sensação mais lógica é de que a criptografia tem a ver com tecnologia de ponta, capaz de proteger sua navegação do perigo de uma invasão hacker, por exemplo. Mas sinto decepcionar tanta gente. Já faz algum tempo que o uso da criptografia foi inaugurado pelo ser humano. Aproximadamente... 4,5 MIL ANOS!

Foi no Egito Antigo (e bota antigo nisso!) que o homem inaugurou o uso de informações criptografadas em hieróglifos irregulares esculpidos supostamente para fins de divertimento – uma espécie de caça-palavras da Era das Pirâmides. O uso com a finalidade de proteger as informações também foi usado alguns séculos depois pelos hebreus, por árabes (em 800 d.C.) e por alemães, durante a Segunda Guerra Mundial.

A história da criptografia moderna, aliás, começa na proteção de informações confidenciais em meio ao conflito internacional. Os alemães criaram uma máquina capaz de criptografar e descriptografar, na tentativa de criar uma rede de informações secreta. Mas os ingleses reverteram o jogo ao criar um computador que conseguiu decifrar os códigos programados pelo exército inimigo, desmantelando o sistema de informações nazista e evitando um fortalecimento do Eixo, composto pela Alemanha, Itália e Japão. Quem já assistiu ao filme O Jogo da Imitação sabe exatamente do que estou falando.

Atualmente, a criptografia é a garantia de mais segurança no processamento de dados transmitidos pela web. Por isso, essa proteção hoje passa primeiramente pela codificação da mensagem, de modo que impeça que ela seja lida por outra pessoa que não os reais interessados, e, em segundo lugar, garantir o uso seguro de aplicativos e softwares do nosso dia a dia que necessita do fluxo de informações confidenciais.

A criptografia está fortemente presente, portanto, em meios de comunicação como o Whatsapp (que carrega a promessa de ter “criptografia de ponta a ponta”) e nos espaços privados das redes sociais, mas também nos terminais de acesso a plataformas financeiras, a ambientes restritos e outros locais digitais que necessitam do uso de login e senha. Tudo isso, é claro, sem interferir na eficácia de cada produto. A comunicação e o acesso pessoal às respectivas ferramentas só é comprometida a todos os demais a quem a mensagem não deve chegar.

No âmbito da segurança de dados, é simplesmente proibido falar em inteligência artificial e processo de onboarding digital sem considerar a criptografia das informações recebidas pelo sistema. Em outras palavras, é impensável uma empresa utilizar um software de segurança para resguardar os dados pessoais de seus clientes sem dispor de um sistema de criptografia para proteger-se do vazamento dessas informações. Seria o mesmo que enviar soldados desarmados para o campo de batalha.

Por isso, hoje, quando se fala em segurança digital, a criptografia é parte do pacote que garante a proteção total dos dados. Existe o risco de alguém conseguir descriptografar uma informação? Os cyber ataques provam que sim. Mas os avanços da inteligência artificial também caminham no sentido de dificultar essa decodificação, o que propõe tornar cada vez mais remota a chance de isso vir a acontecer.

* Maria Cristina Diez é diretora comercial e de marketing da Most Specialist Technologies.

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Fonte: Naves Coelho Comunicação



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