Grupo WhatsApp

Metaverso: um futuro não tão distante

Metaverso: um futuro não tão distante

25/12/2021 Lucas Schoch

Mas, afinal, o que é o metaverso?

Metaverso: um futuro não tão distante

Há poucos dias, o assunto “metaverso” ganhou grande relevância, já que a Facebook Inc., controladora de Facebook, Instagram, WhatsApp e outras empresas, atraiu olhares de todos os entusiastas da tecnologia para anunciar a mudança do seu nome para “Meta”. O conceito de “metaverso”, ao qual o novo nome faz referência, era de total interesse de Zuckerberg desde 2014 quando o empresário adquiriu a empresa Oculus, criadora do headset de realidade virtual Oculus Rift, atual Oculus Quest. Enquanto o criador do Facebook busca tornar o conceito mais palpável e acessível à realidade, o mundo ainda aborda o tema do metaverso como um episódio futurístico, nutrido de conjecturas e possibilidades inimagináveis de uma realidade revolucionária. 

Manifestado primeiramente pelo autor Neal Stephenson em 1992 no livro Snow Crash, o termo  foi baseado em uma narrativa de estrutura caótica que contém referências a assuntos pouco explorados. Na história, Hiro, o protagonista do livro, não está presente na realidade em que vivemos. Ele se encontra em um universo criado por meio da tecnologia, um mundo informaticamente produzido a partir de um computador, onde, mediante o uso de um óculos e fones de ouvido, ele é transportado para uma outra realidade chamada de metaverso.

Mas, afinal, o que é o metaverso? O conceito aborda um enredo utópico futurista que envolve a conciliação entre a realidade do mundo real com a do mundo virtual. Aplicado a partir de inovações tecnológicas, sua prática funciona da seguinte maneira: as imagens são produzidas por meio de hologramas e uso de óculos de realidade virtual, conectado com as interações humanas. 

Uma das primeiras tentativas de criação de um metaverso, porém, sem a conexão virtual, ou seja, sem interação do usuário entre o mundo real e o virtual, foi o jogo Second Life. Criado em 2003, o game simula a vida social de um ser humano em um ambiente virtual e tridimensional com a interação entre avatares.

O jogo cresceu tanto que alçou voos maiores, ao ponto de disponibilizar imóveis virtuais e um marketplace com moeda própria, a Liden Dollar, em que os usuários recebiam 50LD por semana para apenas se logarem no game. Essas moedas também eram conquistadas por meio de um “emprego virtual” do avatar e só tinham validade dentro do jogo. 

Anos depois, o Facebook trouxe o conceito de volta e compreendeu que o metaverso é um mundo virtual que pode ser utilizado na vida real. Em agosto deste ano, o Zuckerberg surpreendeu e desenvolveu um serviço que oferecia uma sala de reuniões online para as empresas. Nessas salas, cada usuário tem seus personagens virtuais, um substituto para a chamada de vídeo convencional.

Agora, Mark Zuckerberg está se propondo a realizar um feito muito maior que apenas reuniões online. Sua nova ideia é a de criar um mundo novo completamente virtual em que as pessoas possam interagir entre si e com marcas, empresas e propriedades virtuais, emulando todo seu cotidiano.

Relação de metaverso com o mundo cripto

Para implementar essa realidade virtual utópica, o Facebook assume a dianteira desta corrida disruptiva e está prestes a mostrar algo concreto. E, desta vez, seu concorrente não será uma rede social, mas sim os DeFi (Descentralized Finance) e criptoativos.

As primeiras concorrências, que confrontam o universo em construção da Meta (Antiga Facebook Inc.), são as empresas Descentraland (token MANA) e MetaHero (token HERO), ambas plataformas de Metaverso. Durante o evento Future Blockchain Summit 2021, que ocorreu em outubro em Dubai, a MetaHero apresentou um protótipo onde mais de 200 câmeras Sony fotografam pessoas e itens, tornando-os modelos 3D perfeitos, inseridos como objetos e avatares dentro do universo que construíram. 

Uma outra possibilidade de entrada nesse mundo é por meio do Star Atlas, um jogo em blockchain que está em desenvolvimento na Solana (SOL), uma plataforma rival do principal sistema operacional para apps descentralizados, o Ethereum (ETH).

O jogo ainda não foi lançado, entretanto, já está dando o que falar, atraindo US$ 24 milhões nos primeiros dias de captação de investimento. Na ocasião, seus dois ativos digitais emitidos na blockchain dispararam 5.000% apenas na data de abertura do mercado secundário. 

Em vez de servidores como o do Facebook, os apps rodam na blockchain e são open source (código aberto), podendo ser melhorados pela coletividade. Eles também funcionam de acordo com um sistema de incentivos similar à rede do Bitcoin, que remunera com um token que ajuda a manter a rede estável 24 horas por dia.

Outros tokens como Axie Infinity (AXS) e Yield Guild Games (YGG) também subiram entre 13% e 20% na expectativa de que a nova tendência levará mais usuários para jogos em blockchain que não são necessariamente potenciais metaversos, mas que bebem da mesma fonte.

* Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, primeira carteira para custódia própria de criptomoedas do Brasil. Schoch marcou presença na Future Blockchain Summit 2021 e teve a experiência de ter seu avatar criado por meio do Metaverso.

Para mais informações sobre Realidade Virtual clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: VCRP Brasil



A virada fiscal: como a reforma tributária impulsiona a digitalização das empresas

A preparação para a reforma tributária começa pelo mapeamento minucioso dos fluxos críticos.

Autor: Cláudio Costa


Como adentrar no universo 4.0 com confiança e sem hesitação

A digitalização na Indústria deixou de ser tendência e passou a requisito para a competividade.

Autor: Hernane Cauduro

Como adentrar no universo 4.0 com confiança e sem hesitação

Presença digital não basta: como transformar visibilidade em negócios

Toda empresa hoje está praticamente inserida no ambiente digital por um perfil institucional no LinkedIn, Instagram, Tic Toc, X, ou com seu próprio site ou canal no Youtube.

Autor: Marcelo Freitas

Presença digital não basta: como transformar visibilidade em negócios

UFMG cria app para reabilitar homens

App IUProst®, 100% brasileiro e gratuito, usa gamificação para reabilitar pacientes de câncer de próstata com incontinência urinária e sexual.

Autor: Divulgação

UFMG cria app para reabilitar homens

Por que as empresas estão investindo em MDM (Mobile Device Management)

Com o avanço do trabalho remoto e o uso crescente de dispositivos móveis nas empresas, aumenta também a preocupação com a segurança e a gestão desses equipamentos.

Autor: Paulo Amorim

Por que as empresas estão investindo em MDM (Mobile Device Management)

Golpes digitais crescem: como a geração 50+ se protege

Cerca de 24 milhões de brasileiros foram vítimas de fraudes financeiras envolvendo Pix ou boletos no último ano.

Autor: Divulgação

Golpes digitais crescem: como a geração 50+ se protege

Brasil concentra 90% dos ataques cibernéticos da América Latina

Além da vulnerabilidade técnica, a falta de cultura de proteção é o principal problema no Brasil.

Autor: Divulgação

Brasil concentra 90% dos ataques cibernéticos da América Latina

Mensagens de WhatsApp fora do expediente podem gerar processo trabalhista?

Suéllen Paulino listou quais medidas devem ser tomadas caso o funcionário esteja recebendo mensagens corporativa.

Autor: Divulgação

Mensagens de WhatsApp fora do expediente podem gerar processo trabalhista?

Dia do Idoso: dicas para não cair em golpes financeiros

Banco aposta na educação digital para ajudar os idosos a identificarem riscos e evitarem prejuízos.

Autor: Daniele Ferreira

Dia do Idoso: dicas para não cair em golpes financeiros

TJMG alerta para golpes que usam o nome da instituição

Cidadãos devem verificar mensagens por canais oficiais.

Autor: Divulgação

TJMG alerta para golpes que usam o nome da instituição

O golpe ainda é o mesmo

O avanço da tecnologia e as novas ferramentas financeiras criaram novos jeitos de aplicar velhos golpes.

Autor: Divulgação

O golpe ainda é o mesmo

O poder oculto das plataformas de conteúdo no setor financeiro

O setor de Bancos, Serviços Financeiros e Seguros (BFSI) lida diariamente com dados de clientes, contratos regulatórios e transações em tempo real.

Autor: Marcos Pinotti

O poder oculto das plataformas de conteúdo no setor financeiro