Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Observability

Observability

14/06/2020 Roberto de Carvalho

Como otimizar as aplicações em Nuvem para potencializar os negócios.

Com o avanço das ferramentas digitais, empresas de todos os portes estão dando adeus à suas infraestruturas antigas.

Por isso, à medida que a tecnologia evolui, está cada vez mais comum ver organizações promovendo a substituição de seus velhos sistemas e servidores em troca de novas aplicações nativas de Nuvem.

São essas soluções, afinal, que estão permitindo escalar e agilizar as operações em uma perspectiva global, com rapidez que nunca se viu na história corporativa.

A contrapartida, porém, é que ao mesmo tempo em que essas ferramentas ajudam a otimizar as produções, elas também geram novos desafios de visibilidade sobre a performance operacional das organizações como um todo.

Dessa maneira, está cada vez mais claro que as abordagens tradicionais de monitoramento já não são mais suficientes e que as equipes de TI e inovação agora precisam de uma nova estratégia para responder aos desafios da transformação de seus ambientes operacionais. É esse o tipo de resposta que a Observability traz aos negócios.

Em linhas gerais, Observability nada mais é do que a capacidade de avaliar e analisar a performance interna de um sistema a partir de seus dados externos.

Ou seja, é a aplicação de inteligência para predizer possíveis oscilações ou falhas, antes mesmo que elas aconteçam e impactem a rotina dos negócios ou a experiência dos clientes.

Vale destacar que este é um conceito que está entre as principais tendências para o futuro dos negócios digitais, sobretudo à medida em que as empresas aceleram suas jornadas de transformação tecnológica, criando ambientes em Nuvem de alta complexidade e que são inerentemente difíceis de observar, avaliar e operar, devido ao seu dinamismo e número de relações.

Além disso, temos de nos lembrar de que este é um conceito que responde diretamente às necessidades e dificuldades do modelo antigo.

Neste caso, é fundamental ressaltar que o monitoramento convencional da performance de aplicações (APM) surgiu quando o software era essencialmente monolítico e os ciclos de atualização medidos em anos – e não em dias, como atualmente.

Hoje, o cenário é outro e a instrumentação manual e o baseline de performance já não são mais adequados, o que torna indispensável a adoção de uma forma de atuação mais inteligente.

Isso porque, conforme os monolitos são substituídos por aplicações nativas em Nuvem, as abordagens tradicionais de monitoramento não são mais suficientes e nem praticáveis - principalmente pelo fato de que os padrões de falha não são mais profundamente conhecidos e bem compreendidos e que existem bilhões de interdependências acontecendo simultaneamente.

O momento atual exige que empresas ampliem a visibilidade completa desses ambientes de microsserviços, garantindo a capacidade de gerenciamento de infraestruturas multicloud, sistemas de orquestração de contêineres como Kubernetes e muito mais.

Nesse sentido, a Observability é uma quebra de paradigma na concepção da tarefa de monitoramento em si. Esse conceito reverte a ideia de que o suporte de TI deva ser reativo.

Ao contrário, propõe um modelo cujo diferencial é justamente a capacidade de agir proativamente e, ainda, fornecer importantes registros para o desenvolvimento das rotinas de negócio.

Não por acaso, afinal, líderes de empresas de todos os segmentos e formatos estão buscando aprimorar suas operações e estruturas tecnológicas por meio de Plataformas de Inteligência de Software mais modernas, que levem a capacidade da Observability tradicional a um novo patamar.

Hoje, com o avanço do mercado, temos visto o surgimento de uma nova classe de APM, agora com respostas automatizadas e baseadas em Inteligência Artificial, que se estendem por centenas de milhares de hosts, para encontrar as diretrizes certas do monitoramento da rede.

Essa plataforma é usada hoje por muitas das maiores empresas do mundo e coloca o conceito da observação como uma função estratégica.

Nesse contexto, é importante ressaltar que a Observability, quando combinado à Inteligência Artificial e à automação, consegue entregar de maneira executável e clara todas as principais respostas necessárias para assegurar que as aplicações nativas em Nuvem funcionem perfeitamente e entreguem a melhor experiência e valor possível aos seus usuários.

A grande vantagem dessa oferta é que, ao invés de apenas monitorar indicadores e números, esse método de avaliação permite utilizar os dados gerados pelas aplicações como chave para melhorar os resultados dos negócios.

Isso é especialmente importante pois, com os ambientes de microsserviços se tornando altamente dinâmicos, e evoluindo para milhares de hosts, entender os insights e obter respostas para problemas de performance em tempo real, tornam-se desafios reais.

Reconhecemos que, embora o conceito de Observability seja importante, não basta apenas “observar” os dados – a demanda, nesse instante, é encontrar a maneira certa de usar os registros e informações para gerar os melhores resultados para os negócios.

Essa necessidade exige que os líderes entendam que é hora de levar a Nuvem além, expandindo seu potencial por meio de inteligência e assertividade. É isso que a inovação oferece.

Resta apenas entender quais serão as organizações capazes de entender essa exigência e transformar suas próprias estratégias.

Afinal de contas, inovar não é apenas adotar mais serviços de Cloud ou qualquer outra tecnologia, mas, sim, encontrar as soluções certas para otimizar o funcionamento e a eficiência de suas empresas como um todo.

* Roberto de Carvalho é Vice-Presidente da Dynatrace América do Sul.

Fonte: PLANIN



Transformação digital x marketing digital: desvendando suas diferenças

No contexto atual das empresas, a transformação digital e o marketing digital estão se tornando cada vez mais vitais.

Transformação digital x marketing digital: desvendando suas diferenças

“Aceita todos os cookies desta página?”

Entenda o que são os cookies em sites e como cibercriminosos têm usado essa brecha para ataques.

“Aceita todos os cookies desta página?”

SMS: ele ainda é um canal estratégico?

Todos nós recebemos, diariamente, diversas mensagens por SMS em nossos celulares.

SMS: ele ainda é um canal estratégico?

Como prolongar a vida útil do seu celular?

Não tem como negar que, com o passar do tempo, os smartphones começaram a ter um papel mais significativo na vida das pessoas.

Como prolongar a vida útil do seu celular?

Brasil é o país mais visado para ataques cibernéticos

Como o monitoramento de dispositivos pode ajudar?

Brasil é o país mais visado para ataques cibernéticos

Startup de geoinformação cria solução inédita

A startup brasileira Geocracia Legaltech, produziu uma aplicação com o intuito de agilizar os processos de due diligence (diligência prévia), comuns nos setores jurídicos e imobiliários.


Inteligência artificial e dublagem

O dublador é um profissional essencial no meio audiovisual.

Inteligência artificial e dublagem

Robôs no atendimento ao cliente: maldição ou bênção?

O desafio é implementar a automação de maneira que ela não apenas facilite a operacionalidade, mas também ressoe com a humanidade dos clientes.

Robôs no atendimento ao cliente: maldição ou bênção?

Ferramentas de IA já são usadas na transformação digital

De acordo com um estudo realizado pela Ilumeo, a maioria dos brasileiros já fez uso de algum assistente virtual.

Ferramentas de IA já são usadas na transformação digital

Como digitalizar os negócios fitness

A digitalização é uma evolução imprescindível para as empresas.

Como digitalizar os negócios fitness

Proteção de dados: um pilar importante das organizações

Investir na proteção de dados, certamente, está entre as prioridades de toda empresa.

Proteção de dados: um pilar importante das organizações

Cibersegurança no setor de healthcare

Nos dias atuais, não é mais opcional que as empresas invistam em cibersegurança.

Cibersegurança no setor de healthcare