Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A construção dos Direitos Humanos ao longo da História

A construção dos Direitos Humanos ao longo da História

16/06/2020 João Baptista Herkenhoff

Os Direitos Humanos foram reconhecidos, afirmados e construídos ao longo da História.

Filósofos, profetas, líderes religiosos, gente anônima do povo, de todos os Continentes, de épocas as mais recuadas contribuíram para a formação deste patrimônio da cultura humana, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tentou corporificar, mas não o fez com perfeição.

No evolver da dinâmica histórica, idéias precederam e idéias enriqueceram o documento aprovado pela ONU em 1946.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um marco histórico de grande importância, mas não exclui outras declarações de direitos, outros apelos de Justiça que ecoaram no passado e ecoam no presente, nos mais diversos espaços do território humano.

Em matéria de declarações solenes devem ser lembradas, como de grande significação: a Carta Universal dos Direitos dos Povos, a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, a Carta Americana de Direitos e Deveres do Homem, a Declaração Islâmica Universal dos Direitos do Homem e a Declaração Solene dos Povos Indígenas do Mundo.

Desse conjunto de estipulações solenes brotam os princípios que podemos definir como Direitos Humanos fundamentais.

Os documentos acima citados não são acordes em todos os pontos, mas certamente são coerentes em certos princípios fundamentais.

Se pousarmos sobre eles um olhar de boa vontade, despidos de preconceitos, perceberemos nas entrelinhas as concordâncias.

A negação cotidiana dos Direitos Humanos está presente em nossa vida, tanto no Brasil, como no resto do mundo.

Esta constatação não deve conduzir à conclusão de que uma civilização dos direitos humanos seja impossível, mas apenas que a construção dessa civilização exige luta e persistência.

Tivemos a alegria de publicar uma trilogia de Direitos Humanos que, em sucessivas reedições, continua sendo lida Brasil afora.

Gênese dos Direitos Humanos (o primeiro volume da trilogia) trata da história dos Direitos Humanos, da construção dessa idéia por muitos povos e culturas, através dos tempos.

Essa história parte de tempos imemoriais e chega até a elaboração da "Declaração Universal dos Direitos Humanos", em 1948.

"Direitos Humanos – a construção universal de uma utopia" (o segundo volume) pretendeu dar uma contribuição ao debate contemporâneo do tema, sob o ângulo de sua dinâmica histórica. Os Direitos Humanos não são estáticos. Não ficaram congelados na Declaração aprovada em 1948.

Continuaram e continuam sendo construídos. Neste volume, tentei apontar também para o futuro, refletindo sobre o aprimoramento contínuo da idéia e da prática dos Direitos Humanos.

Finalmente, no terceiro livro (Direitos Humanos: uma idéia, muitas vozes) esforcei-me por completar o plano geral. Eu me debrucei sobre a particularização da idéia universal de Direitos Humanos, nas culturas diferenciadas.

Procurei mostrar que os Direitos Humanos, na sua enunciação geral, sofrem o impacto dos espaços culturais específicos.

Essa síntese e essa expressão particularizada dos Direitos Humanos enriquecem seu significado e sua abrangência.

“Direitos Humanos – uma ideia, muitas vozes” porque há um substrato espiritual que perpassa as mais diversas culturas na rota de dignificação da pessoa humana.

* João Baptista Herkenhoff é Juiz de Direito aposentado (ES).

Fonte: João Baptista Herkenhoff



Os planos de saúde e os obstáculos ao bem-estar dos pacientes

No contexto do direito à saúde no Brasil, os planos de saúde privados são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece normas e diretrizes para garantir a cobertura assistencial aos consumidores.

Autor: Natália Soriani


R$ 200 mil não apaga a dor, mas paga a conta

Um caso de erro médico do interior de São Paulo chamou atenção de todo Brasil por conta de dois fatores.

Autor: Thayan Fernando Ferreira


Precisamos mesmo de tantas leis?

O Direito surgiu como uma forma de organizar melhor as sociedades, uma vez que já havia algumas tradições reproduzidas a partir de exemplos ou de determinações orais que alguns grupos, especialmente os familiares, seguiam.

Autor: Marco Túlio Elias Alves


Proibição do chatbot na campanha eleitoral afeta políticos com menos recursos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou normas relacionadas ao uso da inteligência artificial nas campanhas para as eleições municipais de 2024. A alteração é vista como pequena e mal discutida por especialistas da área.

Autor: Divulgação


Digitalização da saúde e os desafios na relação plano e consumidor

A digitalização da saúde, que compreende o uso de recursos tecnológicos e de Tecnologia da Informação (TI) para fins médicos, é um fenômeno que a cada ano se consolida e expande em todo o país.

Autor: Natália Soriani


Os equívocos do caso Robinho

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no uso de competência constitucional e regimental, analisou e, por maioria de votos, homologou o pedido de execução da sentença penal condenatória proferida pela Justiça Italiana contra o ex-jogador Robinho.

Autor: Marcelo Aith


A nova lei de licitações: o que deve mudar daqui para frente?

O sucesso dessa legislação dependerá do compromisso de todas as partes envolvidas em trabalhar juntas.

Autor: Matheus Teodoro


Exclusão de dependentes maiores de 25 anos de planos de saúde

Os magistrados têm reconhecido a existência de uma expectativa de direito por parte dos consumidores.

Autor: José Santana Junior


TikTok e a multa milionária por captura ilegal de dados biométricos no Brasil

Por utilizar métodos que ferem a Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Civil da Internet, o TikTok, rede social famosa por vídeos de curta duração, foi multado em R$ 23 milhões pela Justiça.

Autor: Renato Falchet Guaracho


Como tornar o mundo jurídico descomplicado

A comunicação no mundo jurídico é uma das mais complicadas do mercado. Termos técnicos demais e palavras em latim, por exemplo, criam grandes obstáculos.

Autor: Gabriella Ibrahim


Por que a Meta deverá, obrigatoriamente, mudar de nome no Brasil?

A Meta, empresa dona dos aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp não poderá usar este nome no Brasil.

Autor: Renato Falchet Guaracho


Planejamento sucessório garante futuro do agronegócio

Especialista alerta para os desafios da sucessão familiar no campo e destaca a importância de um plano bem estruturado para a perpetuação do negócio.

Autor: Divulgação