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Educar, mesmo que a distância

Educar, mesmo que a distância

16/06/2020 Lucas Lage

Pandemia é a palavra do momento.

Educar, mesmo que a distância

E grande preocupação mais recorrente nesse período é sobre como a economia vai reagir dentre os entraves desta fase tão crítica.

Porém, há um assunto de extrema preocupação que é pouco discutido: a educação. Seja em qual for o nível, do básico à graduação, precisamos de movimenta esse pilar. Diante dessa pandemia, na grande maioria dos casos, a opção encontrada para suavizar os impactos no sistema é a do recurso de Ensino a Distância (EAD), aplicado através de aulas remotas.

O Ensino a Distância é uma opção segura sim. Um estudo realizado pela consultoria SRI International, destacou que alunos do sistema EAD apresentavam resultados mais relevantes do que os de estudantes de universidades presenciais. Muitos fatores podem ter contribuído para esse resultado, como o fato do EAD trazer recursos para o aprendizado colaborativo, difundido a prática do ensino unilateral: professor direto com o aluno.

Para se ter ideia, o Ministério da Educação, em 18 de março de 2020, publicou a Portaria nº 343, que autoriza a substituição de aulas presenciais por aulas a distância. Aos poucos, escolas de ensino fundamental, médio e superior estão se adaptando e modificando o escopo para poderem apresentar o método. Essa mecânica pode ser um atributo ainda maior para o crescimento do EAD no Brasil, uma vez que o modelo já apresenta uma crescente.

Em 2019, o Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep/MEC, indicou que o EAD superou o número de matrículas do sistema de aulas presenciais, no ensino superior. Os dados revelaram que os cursos a distância cresceram mais de 5% e chegaram a marca de 7,1 milhões de alunos. Enquanto as faculdades presenciais acumularam apenas 6,3 milhões de alunos.

Esse aumento no número de matrículas não é uma surpresa e acredito que o quadro deva expandir ainda mais. Diante o cenário pandêmico em que vivemos, as medidas emergências tomadas por escolas e faculdades, com certeza servirão para quebrar tabus que existiam para o mercado EAD, além disso é um certificado para comprovar o quanto o ensino a distância é exemplar. Fora isso, ainda são muitos benefícios financeiros, práticos, e de otimização do tempo do aluno que são ofertados pelo EAD.

E se há dúvidas quanto a eficácia desse método, basta observar os gráficos.

Uma projeção apresentada em um estudo feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). Para a ABMES a projeção é que até 2023 haja 2.276.774 matrículas novas de ensino superior na educação a distância. Um recorde.

Sigamos em frente, porém, sigamos sem deixar a educação de lado.

* Lucas Lage é Diretor administrativo do Instituto Pedagógico de Minas Gerais (Ipemig)

Fonte: Naves Coelho Comunicação



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