Novos arranjos familiares alteram o contexto escolar
Novos arranjos familiares alteram o contexto escolar
A escola se destaca por promover debate contínuo, combatendo preconceito e outras formas de violência.
O modelo de família tradicional sempre foi compreendido pelos papéis desenvolvidos na figura masculina do pai e feminina da mãe. A constituição familiar passou por intensas modificações e as escolas se tornaram espaços propícios ao debate sobre esses novos arranjos. Os educadores devem estimular a construção de valores como respeito e diversidade dentro de sala de aula.
A escola é um dos primeiros núcleos de integração, pois é o ambiente para desenvolver habilidades cognitivas e sociais, conhecendo os primeiros desafios inerentes às relações sociais. Alicerçada no conceito de formação humana, o Colégio ICJ integra aos conteúdos programáticos atividades que contribuem para a formação de uma visão plural e diversificada.
Conforme dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, o número de casais homoafetivos supera 60 mil, sendo que, desses, muitos têm filhos adotados ou gerados a partir de processos de reprodução assistida. O levantamento ainda identificou 19 tipos de laços de parentesco, oito a mais em relação ao último estudo em 2000. A formação clássica representa 49,9% dos domicílios, enquanto outros tipos de famílias já somam 50,1%. Nesta taxa, estão presentes mães ou pais sozinhos com filhos, netos com avós e pais divorciados que voltam a se casar e os filhos do antigo casamento moram na mesma casa.
A diretora de ensino do ICJ, Christina Fabel, afirma que trabalhar definições, como diversidade sexual, igualdade de gêneros e pluralidade afetiva, é importante para os estudantes se tornarem cidadãos melhores. “É um processo contínuo e que reflete nas competências profissionais e sociais. A proposta é formar bem mais que alunos, ativando o protagonismo como um laboratório de inclusão social”, explica.
As datas comemorativas, como o Dia das Mães, ganham novo significado. Se, anteriormente, as felicitações eram direcionadas a um grupo específico, hoje, contempla avós e tias, entre tantos outros personagens sociais. “A criança não se sente excluída por não ter pai e mãe em seu meio familiar, como nos moldes tradicionais. Nos eventos escolares, nossos projetos são elaborados para integrar todos. O importante é o amor que emana de quem se dispõe a cuidar e educar”, observa.
Abraços,
Fonte: Zoom Comunicação