Ásia supera Europa na geração de energia solar flutuante
Ásia supera Europa na geração de energia solar flutuante
No Brasil, a primeira usina desse tipo foi instalada há um ano no lago da Hidrelétrica de Sobradinho.

Painéis solares instalados sobre a lâmina d’água de represas de hidrelétricas são a nova aposta da Ásia para expansão de sua oferta energética. A região aumentou em 900% a geração de eletricidade nessa modalidade somente em 2019, passando de 1 megawatt instalado para 51 megawatts e outros 858 megawatts planejados, superando o continente europeu.
É o que informa o relatório da IEEFA (Institute for Energy Economics and Financial Analysis) divulgado nesta quarta-feira (1/7). Sara Jane Ahmed e Elrika Hamdi, autoras do estudo, avaliam que as fazendas solares são melhores quando instaladas perto de hidrelétricas porque podem pegar carona nas conexões existentes com a rede de transmissão.
No Brasil, todos os investimentos nesse setor são recentes. A primeira e maior planta fotovoltaica flutuante em operação foi instalada em agosto de 2019, na Usina de Sobradinho (BA). Na etapa atual, a unidade gera 1 MWp, mas deve ampliar sua capacidade para 2,5 MWp até o final de 2020. Na Hidrelétrica de Balbina (AM), outra planta solar flutuante está em projeto e deverá ter a mesma capacidade.
Há iniciativas também na Hidrelétrica de Porto Primavera, em Rosana (SP), na Hidrelétrica de Itumbiara, a maior das Usina de Furnas, localizada entre os estados de Goiás e Minas Gerais, além de um projeto de microgeração na Usina de Aimorés (MG). Há quatro meses a cidade de São Paulo também iniciou o teste de uma planta solar de pequeno porte na represa Billings, junto à usina elevatória de Pedreira.
Fonte: Clima Info