Mulheres no transporte: desafios e oportunidades em diferentes operações
Mulheres no transporte: desafios e oportunidades em diferentes operações
O transporte rodoviário de cargas, um pilar estratégico para a economia brasileira, movimenta mais de 60% das mercadorias no mundo, desempenhando papel crucial também no Brasil.
Operação Mulher Motorista Ipiranga e a primeira turma formada pela Fabet-SP
Contudo, o setor enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à equidade e à diversidade de gênero. Enquanto busca se adaptar às novas demandas da sociedade, a inclusão da mulheres como condutora profissional emerge como uma solução não apenas para atender às futuras necessidades de mão de obra, mas também para promover o atendimento atual.
No contexto atual, onde a equidade e a diversidade nas empresas tornaram-se imperativos, o transporte rodoviário de cargas ainda luta para superar barreiras significativas nessa área, conforme evidenciado por dados recentes divulgados pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC).
Em 2021, houve um aumento notável de 61% nas contratações femininas para cargos no setor de transporte em São Paulo, alcançando 32.094 novas profissionais. No entanto, a disparidade persiste, especialmente no setor operacional, onde apenas 40% das empresas pesquisadas possuem estratégias para aumentar a contratação de mulheres.
Pioneirismo
Diversas empresas, como Ypê, Ipiranga, Ambev, Raízen, entre outras, estão investindo na capacitação de mulheres para a condução de caminhões em parceria com a Fabet-SP, é pioneira na formação de mulheres motoristas para diversas categorias e perfis de operação.
* Marcos Villela Hochreiter é jornalista especializado em logística e transportes e diretor do site Frota News.
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