Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A importância da propriedade privada

A importância da propriedade privada

26/10/2014 Julio dos Santos

Todo aquele que se propõem a estudar a Escola Austríaca de Economia depara-se, inicialmente, com a definição das premissas desta escola, que é a defesa permanente da liberdade, paz e propriedade.

A defesa destas três condições é o critério central para avaliação lógica de qualquer teoria econômica desta escola. Nas mais diversas áreas do conhecimento humano, nas mais variadas filosofias e crenças, subentende-se que a condição de bem-estar é uma situação onde o indivíduo se encontra num ambiente onde há, entre outras características, ao menos liberdade e paz. Porém, aqueles que estudam a Escola Austríaca determinam a propriedade no mesmo patamar destas outras duas. Por que colocá-la neste patamar tão alto?

Como fundamento define-se liberdade como livre arbítrio de tomada de decisão do indivíduo sobre a sua própria vida. Para isto, a responsabilidade sobre os resultados de suas decisões deve ser do próprio indivíduo, sejam estes resultados positivos ou negativos. Sendo assim, durante o processo de busca de uma melhor situação de bem-estar, este terá como meta encontrar ou contribuir na construção de um ambiente de paz. Se o interesse desse indivíduo for fazer este bem-estar durar por um longo período, ele como consequência, se esforçará para construir ou manter um ambiente de paz no maior tempo possível, preocupando-se com o longo prazo desta condição.

Sabe-se que o indivíduo é o julgador em última instância das decisões de sua própria vida. Ele é o único responsável por suas decisões, além disso, é também o mais interessado por sua situação de bem-estar e para que ela seja a mais duradoura possível. Assim, qual será a alternativa para que este indivíduo consiga transportar através do tempo sua situação de bem-estar sem que ele invada a condição de liberdade e paz de outros indivíduos? A resposta é simples: a propriedade.

A propriedade caracteriza-se como o instrumento capaz de fazer com que indivíduos não ultrapassem os limites de seus semelhantes durante o processo de busca de sua prosperidade. A propriedade torna-se uma ferramenta de expansão e manutenção da condição de paz e liberdade entre os homens. Ela é a única forma capaz de fazer com que o bem-estar seja conduzido através do tempo, tanto pela forma mais simples, como por exemplo de um indivíduo para o seu próprio futuro, até a mais complexa, de um indivíduo para uma geração futura.

A propriedade possibilita que o futuro possa ser cultivado no presente. Possibilita, também que a dúvida sobre este futuro, sua única certeza, possa ser prevenida hoje, fazendo com que a busca por um ambiente de paz e liberdade torne-se uma constância para aqueles que buscam o seu próprio bem-estar no longo prazo. Sendo assim, a propriedade encontra-se no mesmo patamar que a liberdade e a paz, não porque possua necessariamente o mesmo valor para a vida humana, mas sim porque sem ela não teríamos nenhuma das três.

* Julio dos Santos é Graduado em Administração de Empresas pela PUCRS, Pós-graduado em Economia Empresarial pela UFRGS. Experiência de sete anos na área de finanças corporativas. Estudante autônomo e defensor da Escola Austríaca de Economia. Especialista do Instituto Liberal.



O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan