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A liberdade de viver sem pânico

A liberdade de viver sem pânico

20/11/2014 Tamara Grigorowitschs

“Para os que se apoiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos.” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. vii)

No momento em que essa impactante frase me veio ao pensamento, eu me encontrava diante de uma plateia de centenas de pesquisadores, pronta para proferir uma fala em um dos mais importantes congressos de minha área. Porém, de um instante a outro, foi como se essa ocasião tão esperada se transformasse em um pesadelo.

No momento em que minhas mãos tocaram o microfone para iniciar a apresentação, nenhuma palavra saiu de minha boca. Eu estava diante de mais uma crise de pânico. Um dos aspectos mais desafiadores enfrentados por aqueles que sofrem desse problema, é a sensação de perda de controle sobre suas próprias ações. Mas adotar uma estratégia de fuga e evitar situações de exposição ao público estão longe de contribuir para a cura do problema. Eu não queria me esconder, mas sim encontrar a liberdade.

Embora a sensação de medo parecesse tão real, havia algo dentro de mim afirmando exatamente o contrário. Eu já havia experimentado a liberdade de confiar no “infinito sustentador” – o Amor divino – em diversas situações. Em meu íntimo, eu sabia que, exatamente por conta de Sua natureza infinita, esse amparo não me poderia ser negado. Ter essa convicção sincera permite redirecionar o foco do pensamento para algo mais elevado.

Você já percebeu como pensamentos voltados ao ego como “eu faço”, “eu sou bom”, podem facilmente se transformar no outro extremo: “eu não sou capaz”, “eu não consigo”? Entretanto, ao invés de oscilar como um pêndulo entre esses dois extremos, é possível dar uma guinada mental de 180 graus. Foi assim que aconteceu comigo. Senti um impulso irresistível para desviar o foco de mim mesma, de “meus próprios pensamentos”, e repousá-lo completamente no Amor divino.

Quando se experimenta essa liberdade, as algemas que parecem nos manter em uma prisão mental se desfazem, e sentimos a presença da harmonia, da paz e da liberdade, fluindo de forma consistente em nossa experiência. Foi exatamente isso que aconteceu após aquele súbito ataque de pânico no congresso. Tive a sensação de acordar de um sonho ruim. Em uma questão de instantes, recobrei o autocontrole, minha voz retornou e pude continuar com minha fala de maneira natural.

Após essa ocasião, tive muitas outras oportunidades de falar em público e os ataques de pânico, que haviam sido recorrentes até então, nunca mais retornaram. Alicerçar o pensamento no Amor divino envolve amar com desprendimento tudo aquilo que fazemos. Mas, mais do que isso, implica reconhecer nossa conexão com esse Amor, que traz a calma certeza de que a identidade genuína de cada um está intacta, e de que ninguém pode ser privado de conviver normalmente na sociedade e se expressar com liberdade.

*Tamara Grigorowitschs é Doutora em Sociologia e, como Assistente do Comitê de Publicação da Ciência Cristã, escreve sobre saúde, espiritualidade e bem-estar. 



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