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A poção do clima organizacional

A poção do clima organizacional

27/02/2014 Vitor Bertini

O texto “One More Time, How Do You Motivate Employees?” de Frederick Herzberg, publicado em 1968 na Harvard Busines Review, continua sendo, até os dias de hoje, com mais de 1,5 milhões de cópias, um dos mais vendidos pela prestigiosa revista.

Herzberg havia proposto sua teoria sobre fatores motivacionais, “The Two Factors Theory” (A Teoria dos Dois Fatores, no Brasil), em 1959. O sucesso e a perenidade do tema enfatizam sua relevância e complexidade. A importância das questões atinentes à satisfação no trabalho e consequente engajamento dos funcionários nos compromissos e estratégias das organizações, cresce exponencialmente nos dias de hoje.

Identificar, desenvolver e reter talentos passou a ser uma questão de sobrevivência em muitos setores econômicos. A recente aquisição da iniciante Whatsapp pelo Facebook é apenas um exemplo onde o diferencial foram as pessoas, seu comprometimento e iniciativas. Já a perenidade do tema insinua sua complexidade e dificuldade em ser “resolvido”.

A velocidade das mudanças e o surgimento de novos paradigmas tecnológicos, sociais ou econômicos só fazem crescer as variáveis a serem observadas para manter os colaboradores motivados, com os abundantes significados que essa expressão possa ter ou assumir. É nesse contexto de crescente relevância do fator humano que surge um pequeno notável na cena sempre difícil da motivação/satisfação ou ainda, em uma deferência ao autor citado, mais um importante “fator higiênico”: o café.

Absolutamente consolidado como um hábito no ambiente de trabalho, o café e seu serviço podem ser um esboço do céu ou um rascunho do inferno, sob o ponto de vista do clima organizacional. Os gestores ou encarregados da tarefa sabem do que estou falando. Detentor de características químicas responsáveis por energizar o corpo e melhorar o processo mental, os hábitos sociais acrescentaram características ao ato de tomar café tão amplas quanto aproximar as pessoas - “vamos tomar um café” é um gesto de diálogo, e, alternativamente, fazer companhia em momentos de solidão.

Detentor de características químicas responsáveis por energizar o corpo e melhorar o processo mental, os hábitos sociais acrescentaram características ao ato de tomar café tão amplas quanto aproximar as pessoas. “Vamos tomar um café” é um gesto de diálogo e, alternativamente, fazer companhia em momentos de solidão. O café aquece a alma. Em tempos de espaços compartilhados, centros de convivência e incentivo à melhora nas relações interpessoais, o café é um veículo sob medida.

Algumas vezes ao dia o discurso interno da empresa, no que diz respeito à política de recursos humanos e valores, é posto à prova por um produto de R$ 1,50 de gasto diário. Simples assim. Vale a sanha dos “caçadores de custos”? Só vale se o discurso de valorização de pessoal for, realmente, só um discurso. Também, simples assim. Como em desenho técnico, o local do observador pode mudar o resultado final. Se a prática histórica de tipificar o café como um custo é um fato que tem na média das empresas seu maior argumento, os dias que vivemos poderão transformar essa realidade.

Dias de uma afirmação brasileira, moderna, que generosamente junte nossas tradições com nossos dinâmicos setores urbanos e que seja capaz de oferecer ao mundo corporativo um conjunto de práticas e produtos baseados no café, realmente diferenciados. Um café capaz de validar os discursos de sua empresa, para todos os seus públicos. Longe de um peso, uma nova abordagem ao café nas empresas deve ser visto como uma oportunidade. Qualidade e inovação, beleza e bem-estar, generosidade e foco, todas essas palavras podem ganhar vida em doses diárias. Afinal, vamos tomar um café?

*Vitor Bertini é especialista em tomar café e diretor do Lombas, e-commerce especialmente desenvolvido para os amantes da bebida.



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