Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A Reforma Administrativa sem traumas

A Reforma Administrativa sem traumas

02/09/2020 Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

O presidente Jair Bolsonaro encaminhará nesta quinta-feira (03/09), ao Congresso Nacional, a proposta da Reforma Administrativa.

Diferente do que o funcionalismo temia (e os opositores alardeavam), as mudanças deverão valer só para os servidores – federais, estaduais e municipais – que ingressarem na carreira depois de entrada em vigor da nova lei.

Os atuais manterão inalterada sua situação. O funcionalismo dos três níveis é composto por 9,77 milhões de servidores e equivale a 21% dos trabalhadores formais do país.

A medida pode desagradar os setores ultrarreformistas mas, se bem analisada, faz justiça a uma classe que pode ter suas mazelas – notadamente em relação aos privilegiados do topo das carreiras e de área específicas – mas é de fundamental importância para a estabilidade nacional.

O servidor público regular é especial pois sua carreira é diferenciada das  do mercado privado.

Por um lado isso o blinda de demissões imotivadas  e outras vulnerabilidades, mas não lhe dá facilidades para melhorar de vida como ocorre aos trabalhadores de empresas que, insatisfeitos, podem procurar outro empregador.

O serviço público, via-de-regra, é para toda a vida. A maioria dos servidores não tem elevados salários e nem as vantagens que escandalizam o setor.

São vocacionados e têm dedicação absoluta às tarefas que abraçaram profissionalmente. É verdade que existem vícios. Isso vem desde os tempos do Brasil-Colônia.

Naquele tempo e até poucas décadas atrás os postos eram preenchidos por influência e indicação política ou social. A exigência de concursos públicos oxigenou o meio e deu oportunidades mais compatíveis a todos.

Privilégios criados ao longo do tempo – como a pensão das filhas solteiras – tiveram a extinção decretada mas ainda sobrevivem na pauta dos direitos adquiridos. Se examinarmos detidamente, encontraremos outras situações que merecem revisão.

Porém, tudo isso se consolidou durante séculos e alterar no decorrer da carreira do servidor que, na maioria das vezes não tem como trocar de atividade, seria um problema e gerador de contendas judiciais.

A opção de corrigir as impropriedades na hora da troca natural dos servidores que se aposentam por novos admitidos via concurso, é a mais acertada.

Não tumultua o serviço público que – mesmo com problemas – atende às necessidades, e prepara a otimização das carreiras para as próximas décadas.

A reciclagem pelo processo vegetativo da aposentadoria e da substituição vai trazer soluções aos problemas sem o trauma da mudança em hora indevida. Mas as mudanças não ficarão restritas à substituição de servidores.

O serviço público como um todo deverá passar por importantes alterações, decorrentes da tecnologia que a cada dia apresenta novas soluções para a execução das tarefas.

Os servidores deverão ser atualizados conforme o ambiente social, econômico e tecnológico com que terão de conviver.

Não mexer com quem já está com a carreira em andamento é prova de sensibilidade dos executores da reforma e,vias de ser deflagrada.

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

Fonte: Dirceu Cardoso Gonçalves



Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre


Argentina e Venezuela são alertas para países que ainda são ricos hoje

No meu novo livro How Nations Escape Poverty, mostro como as nações escapam da pobreza, mas também tenho alguns comentários sobre como países que antes eram muito ricos se tornaram pobres.

Autor: Rainer Zitelmann


Marcas de um passado ainda presente

Há quem diga que a infância é esquecida, que nada daquele nosso passado importa. Será mesmo?

Autor: Paula Toyneti Benalia


Quais são os problemas que o perfeccionismo causa?

No mundo complexo e exigente em que vivemos, é fácil se deparar com um padrão implacável de perfeição.

Autor: Thereza Cristina Moraes


De quem é a América?

Meu filho tinha oito anos de idade quando veio me perguntar: “papai, por que os americanos dizem que só eles vivem na América?”.

Autor: Leonardo de Moraes


Como lidar com a dura realidade

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra