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Até para a morte é preciso planejamento financeiro

Até para a morte é preciso planejamento financeiro

21/03/2017 Reinaldo Domingos

O tema é tabu, entretanto deve ser encarado com consciência.

Até para a morte é preciso planejamento financeiro

Dizem que a única certeza da vida é a morte, e mesmo assim poucas são as pessoas que se preparam financeiramente para este momento.

Decisões devem ser tomadas e elas costumam ter altos custos, portanto é válido traçar um planejamento e garantir menos dores de cabeça aos amigos e familiares.

A dor da perda de um ente querido é enorme e gera fragilidade, dificultando a capacidade de lidar com questões práticas e financeiras. Muitos, por desconhecimento e falta de planejamento, acabam pagando mais do que o necessário pelos serviços contratados.

O tema é tabu, entretanto deve ser encarado com consciência. É importante pesquisar, fazer escolhas e orçar os serviços e produtos necessários. Ciente dos gastos, é orientavél que comece a poupar e construir uma reserva financeira, esclarecendo aos familiares a sua finalidade.

Com certeza, essa será uma preocupação a menos para eles. Veja os principais itens a serem considerados:

Jazigo - Caso deseje ser enterrado/a, é importante procurar saber se familiares e amigos dispõe de jazigos que podem ser usados por sua família. Em caso negativo, é válido pesquisar e orçar os custos, lembrando que serviços funerários podem ser contratados e pagos com antecedência. Consulte pacotes, eles podem ser mais vantajosos. Neste caso, há também gastos com caixão, transaldo, manutenção do jazigo e exumação, itens que podem pesam no bolso dos familiares. Portanto, é válido se organizar e deixar uma reserva financeira destinada especificamente para tais despesas.

Cremação - Em muitos casos, essa opção é mais barata do que o enterro, considerando especialmente as despesas com manutenção. É válido procurar empresas confiáveis e que pratiquem um bom preço, deixando a indicação e os contatos com os familiares. Contratar e pagar com antecedência é uma garantia de que tudo acontecerá de forma mais segura e tranquila.

Velório - A maioria dos locais que prestam o serviço de enterro e cremação oferece espaço para o velório. Caso não haja essa possibilidade, é importante buscar por um espaço que atenda as necessidades da família, orçando os valores com antecedência. É válido incluir no orçamento as despesas com flores, cujos preços podem variar bastante.

Seguro de vida - É muito importante ter uma reserva financeira ou seguro de vida que garanta proteção aos familiares, para que tenham suporte para manter seu padrão de vida caso uma fatalidade aconteça. Na maioria dos caso, a indenização abrange a invalidez em decorrência de doença ou acidente.

Testamento - Para quem tem patrimônio, investimentos ou acredita que a partilha dos bens pode gerar dor de cabeça, é válido buscar o respaldo de um advogado e elaborar o documento com antecedência, considerando tanto seus desejos quanto as necessidades dos que ficam.

Doação de órgãos - Caso tenha esse desejo, com a consciência de que poderá beneficiar outras pessoas, manifeste-o ao aos familiares e amigos mais próximos, para que isso não seja esquecido. Afinal, a decisão final se os órgãos serão doados ou não é da família.

* Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.



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