Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Biometria vincula a identidade real com a digital

Biometria vincula a identidade real com a digital

28/06/2017 Juan Carlos Tejedor

No mundo físico, cada um de nós tem uma única e verdadeira identidade.

Proporcionar serviços confiáveis e seguros, oferecer uma experiência de usuário cômoda, consistente e plenamente satisfatória, simplificar processos sem aumentar custos de inversão em tecnologia e operações são alguns dos desafios que enfrentam as instituições bancárias hoje em dia.

A essa lista, soma-se uma preocupação nada menor: evitar fraudes. Atualmente, há uma variedade de soluções com diferentes especialidades e especificações, desenvolvidas por várias empresas.

Essa dissonância é acirrada pelo empenho das instituições financeiras em oferecer aos usuários ferramentas úteis e confiáveis, especialmente no segmento “mobile”. Para pessoas que desejam simplicidade e um entorno de transações confiáveis, essa experiência fragmentada chega a ser frustrante, ao invés de estimulante.

Mais arriscado ainda é que essa fragmentação abre novas oportunidades para fraude. Sendo assim, são cada vez mais comuns os ataques em grande escala – em que se extraem informações pessoais para abrir novas contas, dando início a um novo delito.

Identidade real x identidade digital

Especialistas afirmam que a melhor solução para encarar esses desafios é uma plataforma móvel e integrada de gestão de acessos e identidades multicanal (IAM), que melhore a experiência do usuário e a confiança de ambas as partes. A biometria é um componente importante nesse contexto.

Diferentemente de um PIN, que utiliza uma chave que pode ser conhecida por mais de uma pessoa, ou de um cartão, que – sendo algo físico – pode ser furtado, a biometria opera com a verdadeira identidade do ser humano.

Mas, qual é a diferença entre identidade e autenticação? No contexto digital, são bastante difusos e pouco compreendidos os limites entre os conceitos de identidade e autenticação. No mundo físico, cada um de nós tem uma única e verdadeira identidade.

Por outro lado, no universo digital há quem tenha muitas identidades, como, por exemplo, um endereço eletrônico, um nome de usuário em uma rede social, outro nome ou apelido em um portal etc. Para acessar cada uma dessas identidades é necessário associar uma senha e fazer a autenticação. Uma credencial física pode fazer as vezes da senha para acessar um espaço físico ou ainda uma identidade digital.

Neste caso, é importante considerar que qualquer pessoa pode encontrar e carregar a credencial, mesmo que não lhe pertença, assumindo a identidade digital associada à credencial, de tal forma que o vínculo entre a identidade digital e a identidade real é fraco, já que são quase inexistentes os meios de validar a verdadeira identidade da pessoa.

Para provar a verdadeira identidade, com o tempo foram criados métodos que aumentaram significativamente a comodidade, mesmo sacrificando a confiança. O exemplo mais comum é o das senhas: um método barato, conveniente para os usuários, mas muito fraco em termos de segurança. A vulnerabilidade foi potencializada e massificada com a chegada da era dos computadores e da globalização.

A resposta a essa ameaça foi o aumento da complexidade das senhas – o que acabou reduzindo a conveniência, embora os resultados não tenham sido satisfatórios. Atualmente é possível contar com uma solução capaz de eliminar fraudes e o roubo de identidade. Trata-se de uma solução que tem como núcleo a tecnologia biométrica. É holística, integrada, rentável, conveniente, e ainda maximiza a experiência do usuário.

Somente a biometria pode verificar realmente a verdadeira identidade de uma pessoa, além de proporcionar o único meio para validar sem equívocos uma identidade, podendo fazê-lo eliminando o custo, a complexidade e as vulnerabilidades inerentes das senhas e de outros métodos que tão somente se aproximam da verificação de identidade real.

O Brasil na vanguarda

É possível usar a biometria em dois casos: como fator de autenticação para provar uma identidade digital e como método para provar uma identidade real. A indústria financeira está na vanguarda da implementação da biometria.

As soluções biométricas Lumidigm, da HID Global, são parte importante na curva de adoção dessa tecnologia. Em 2016, mais de 81 milhões de brasileiros, clientes dos cinco maiores bancos do país, utilizaram a biometria de impressão digital para autenticar operações financeiras – realizando mais de três bilhões de transações em 100 mil caixas eletrônicos.

Em dois desses bancos, inclusive, não é necessário nem o uso do cartão bancário – apenas a impressão digital do correntista para acessar sua conta e efetuar transações financeiras. O benefício desse sistema é ter virtualmente eliminado a fraude nos caixas eletrônicos, proporcionando ao usuário mais conveniência e segurança.

Os resultados já podem ser conferidos, mas, para ter acesso a todos os benefícios que a tecnologia biométrica oferece, é necessário contar com uma plataforma integrada, que reconheça a identidade real durante todo o processo: desde o estabelecimento até a autenticação, ou seja, que inclua uma cadeia de confiança.

As plataformas integradas que incluem tecnologia biométrica posicionam o setor bancário, melhoram a experiência do usuário e reduzem as fraudes.

* Juan Carlos Tejedor é diretor comercial da HID Biometrics para a América Latina.



As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre


Argentina e Venezuela são alertas para países que ainda são ricos hoje

No meu novo livro How Nations Escape Poverty, mostro como as nações escapam da pobreza, mas também tenho alguns comentários sobre como países que antes eram muito ricos se tornaram pobres.

Autor: Rainer Zitelmann


Marcas de um passado ainda presente

Há quem diga que a infância é esquecida, que nada daquele nosso passado importa. Será mesmo?

Autor: Paula Toyneti Benalia


Quais são os problemas que o perfeccionismo causa?

No mundo complexo e exigente em que vivemos, é fácil se deparar com um padrão implacável de perfeição.

Autor: Thereza Cristina Moraes


De quem é a América?

Meu filho tinha oito anos de idade quando veio me perguntar: “papai, por que os americanos dizem que só eles vivem na América?”.

Autor: Leonardo de Moraes