Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Bonitos no céu, mas perigosos para a audição

Bonitos no céu, mas perigosos para a audição

24/12/2016 Isabela Carvalho

O fim de ano traz de volta um costume comum na hora da virada: a queima de fogos de artifício.

Apesar da explosão de luzes e beleza no céu, os artefatos podem trazer sérios danos à saúde auditiva, além de riscos de acidentes e queimaduras durante o manuseio.

Tradição milenar para celebrar datas especiais, que veio da China há mais de 2000 anos, a queima de fogos produz um barulho intenso; e aí é que está o perigo.

Os vilões são os foguetes e rojões. Eles podem acarretar um trauma acústico ou a perda de audição uni ou bilateral, que pode ser temporária ou, nos casos mais graves, irreversível.

O prejuízo auditivo acontece a quem manipula ou está próximo ao local de detonação porque o forte estampido, principalmente dos rojões, é repentino. O potente som, que pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis, percorre todo o ouvido de forma rápida, atingindo as células ciliadas e os nervos internos da orelha, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo.

Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130 decibéis. Quando há sequelas, a perda de audição é geralmente unilateral (em um único ouvido) e se inicia com o aparecimento imediato de zumbido, problema que afeta cerca de 28 milhões de pessoas em todo o mundo.

Mas podem surgir também tontura, pressão nos ouvidos e dificuldades para ouvir logo após o estampido. Essa sensação tende a passar naturalmente no decorrer de horas ou dias, mas se os sintomas persistirem é preciso consultar um médico otorrinolaringologista para avaliar se o dano auditivo é temporário ou definitivo, irreversível.

Se tiver havido trauma acústico as consequências são graves. E como se proteger? A melhor forma de prevenção é manter-se distante do local de queima dos fogos e, no caso de festas muito barulhentas, usar protetores auriculares.

Eles reduzem o barulho que entra pelos ouvidos mas permitem que as pessoas escutem os sons ao redor. O fato é que nas comemorações de fim de ano, barulho é o que não falta. Além dos fogos, há muita música, gritos, aparelhos de som e TVs em alto volume.

Nas ruas, buzinas e carros de som. Nas casas e restaurantes, muita algazarra. Tudo isso para celebrar a chegada de mais um ano, com muita alegria. A festa é contagiante, mas barulhenta! E quem mais sofre são os ouvidos. É preciso lembrar que a frequência constante a ambientes barulhentos pode contribuir para uma gradual perda auditiva.

Todo ruído acima de 85 decibéis é prejudicial à audição. E a perda auditiva é cumulativa. Dependendo da frequência, do tempo de exposição ao som elevado e da predisposição, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada, ao longo da vida. Por tudo isso, não custa lembrar. Divirta-se, mas tomando certos cuidados, para que você possa ouvir os sons da vida por muitos e muitos anos ainda.

* Isabela Carvalho é fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, especialista em audiologia.



O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan