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Câncer de Mama: Novidades na Epidemiologia e fatores de risco

Câncer de Mama: Novidades na Epidemiologia e fatores de risco

17/09/2016 André Márcio Murad

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres.

Incidência mundial: 1,5 milhão de casos novos a cada ano. Mortalidade: 500.000 mortes ao ano. No Brasil a incidência é de 57.000 novos casos por ano (o segundo em incidência) e a mortalidade de 13.500 óbitos anuais (o quarto em mortalidade - o primeiro entre mulheres).

A incidência de câncer de mama vem caindo nos países desenvolvidos desde 2.000, com maior intensidade a partir de 2003, quando os primeiros grandes estudos correlacionaram o aumento de incidência à terapia de reposição hormonal.

Com a redução do uso da TRH (Terapia de Reposição Hormonal), houve também uma redução na incidência. Somente em 2003, houve uma queda na incidência de 7% nos EUA. A mortalidade também vem se reduzindo nos países desenvolvidos, numa taxa média de 1% ao ano, desde o início dos anos 90, graças às melhorias no diagnóstico precoce e nos avanços do tratamento cirúrgico, radioterápico e medicamentoso.

No Brasil, um estudo recente mostrou uma redução da mortalidade nas principais capitais do país, mas no país como um todo, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.

A incidência do câncer de mama em mulheres de 25 a 39 anos nos Estados Unidos aumentou nos últimos 30 anos, segundo um estudo publicado recentemente. A pesquisa publicada no "JAMA", a revista da Associação Médica Americana, descobriu que os casos passaram de 1,53 por 100 mil habitantes em 1976 para 2,9 por 100 mil habitantes em 2009.

Segundo os pesquisadores, isto representa um aumento médio ponderado de 2,07% por ano durante o período de 34 anos. A trajetória da tendência da incidência prevê que um número cada vez maior de mulheres jovens nos Estados Unidos apresentará câncer de mama metastático em um grupo de idade que já tem o pior prognóstico, rotinas de detecção não recomendadas, um seguro mínimo de saúde e a maior quantidade de potenciais anos de vida.

Segundo o INCA, a mesma tendência tem sido verificada nos casos de câncer de mama das mulheres brasileiras: o número de casos em mulheres abaixo dos 40 anos também dobrou nos últimos 30 anos. Este aumento se deve à melhoria e melhor abrangência e acessibilidade dos métodos de diagnóstico do câncer de mama, mas principalmente à mudança dos hábitos de vida das mulheres, que têm se tornado cada vez mais obesas e sedentárias, se alimentado casa vez mais de forma inadequada e ingerindo cada vez mais bebidas alcoólicas.

Os 4 pilares que justificam esse aumento na incidência do câncer de mama em mulheres cada vez mais jovens são: obesidade, sedentarismo, dieta pouco saudável e consumo crescente de bebidas alcoólicas. Além disso, as mulheres têm cada vez menos filhos, e em idade acima dos 30 anos, o que aumenta sua exposição ao estrogênio produzido pelos ovários.

* André Márcio Murad é Diretor Clínico da Personal- Oncologia de Precisão e Personalizada e pesquisador e professor coordenador do Serviço de Oncologia do Hospital das Clínicas da UFMG.



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