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Como ficará a economia nos próximos 4 anos?

Como ficará a economia nos próximos 4 anos?

01/11/2014 Raduán Melo

Algumas pessoas estão me perguntando sobre como fica a economia brasileira agora com o PT. Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares. Mas, ai vai meus vinte centavos de opinião.

Vamos falar um pouco tecnicamente: O Brasil apresenta um cenário atual de baixo crescimento e inflação alta, mas não totalmente fora do controle, pelo menos não ainda. Em 2003 o cenário era parecido, mas um pouco melhor. Vejamos. Em 2003 a inflação tinha saído um pouco do controle também, mas por um receio do governo Lula, que rapidamente foi contornado com a nomeação do Henrique Meireles para o BC. Esse ao assumir rapidamente jogou o juros para cima, para conter a inflação e aumentar a entrada de dólares. Jogada de mestre, com o capital político que Lula tinha em janeiro de 2013, ninguém seria contra isso.

O próprio Henrique Meireles afirma que isso só foi possível por conta do capital político em alta do PT na época... Em 2003 o endividamento das famílias não estava alto, o que possibilitou um forte estímulo ao crédito a partir de 2006/7, sem contar que com o desemprego na casa de 10% como estava em 2003, era possível crescer sem se tornar mais produtivo, bastava colocar mais gente para trabalhar, não precisava que essas pessoas fossem mais capacitadas.

É assim se deu, o Brasil cresceu nos anos seguintes incorporando sua mão-de-obra até então ociosa, com uma expansão do crédito abrupta, e juros que depois de 2008 foi rebaixado irresponsavelmente... A questão é que, se os desafios atuais se assemelham com os de 2003, a situação política e econômica brasileira é totalmente diferente.

1- O PT não goza mais do prestígio que tinha antes, ou seja, se aumentar os juros (o que deveria fazer, mas não creio que irá) irá gerar um crescimento ainda mais baixo e uma perca grande de popularidade. Podendo chegar a colocar em risco os níveis de desemprego atuais (eu aposto que sim).

2- O Brasil não tem mais uma mão de obra desempregada (leia-se: que procura emprego, porque desocupados tem muito) tão grande a ponto de ao serem incorporadas ao mercado de trabalho gerarem o crescimento do produto. Ou seja, não adianta coloca mais mãos trabalhando, vamos ter que tornar as mãos que trabalham mais produtivas. Ai vem a questão de sempre: população mais capacitada, diminuir burocracia, melhor infraestrutura. (Acho difícil o PT conseguir fazer algo nesse sentido).

3- A população está endividada. Não tem mais como promover o crescimento via aumento do crédito. As famílias estão endividadas e as empresas também. Aumentar o crédito agora seria como curar uma ressaca bebendo cachaça, ou seja, a ressaca viria depois e bem pior.

Resumindo, o problema não é para amadores. Quem hoje está lá, não vai conseguir resolver essa encruzilhada. Agora é esperar e ver como o PT vai se sair... Eu creio que não muito bem!

*Raduán Melo é Consultor Empresarial, Diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal do Nordeste (ILIN), Colunista da Tribuna do Ceará e especialista do Instituto Liberal.



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