Didática da convivência
Didática da convivência
Normalmente escrevo demais sobre a relação do homem para com o seu próximo. Não por mera obrigação, mas pela valorização do ser como pessoa e não como um produto desvalorizado.
E nesses encontros com a escrita, tenho tido ótimos e péssimos resultados – tanto por intermédio dos leitores, quanto da imprensa brasileira. Devo-lhes dizer algo: Divirto-me com cada comentário que recebo na minha caixa de e-mail. Até porque, a vida nos ensina a didática da convivência – nela que todos os humanos, na minha curta visão, deveriam especializar-se para os anos que restam neste mundo bárbaro. Assim eu penso: A didática da convivência nos possibilita a criar mecanismos externos para a compreensão das diferenças do outro. Visando sempre uma relação mútua. Visto que, ao ler o primeiro parágrafo deste texto, eu, como sempre, o remontei para uma sala de aula. Logo, surgiu no seu aparelho cerebral uma dificuldade de raciocínio- Será que é preciso ter uma especialização para compreender o outro? Didática, o que é isso? Bom, caso tenha sido essa sua dúvida, tentarei explicar-lhe da melhor maneira.
A palavra DIDÁTICA é de origem grega, que significa ensinar e instruir. Entretanto, no processo ensino-aprendizagem, tanto o mestre e seu discípulo tende entender que tal arte, digo a didática, é de extrema importância para que haja o resultado satisfatório para as ambas as partes. Fiz questão de associar a convivência entre seres humanos com a didática de propósito. Hoje, mediante olhar social, inúmeros seres humanos são tratados como pessoas infâmias. Sem identidade. São obrigadas a “obedecer” um sistema corrupto e desumano. E, Nem todas possuem direitos de opinarem e muitas são tidas como “mais uma” – no sentido de indiferença. Sei que isso não vai acabar facilmente. Logo, farei sempre uso da escrita para expor meu pensar.
Uma vez que o espaço pra mim também é limitado. Um dia, quem sabe, chegarei lá. Pois bem, a superioridade está nas mãos do ser supremo – Cristo. Lembro-me do dia que este, segundo a narrativa bíblica, lavou os pés dos seus DISCÍPULOS. Com tal atitude, o mestre maior por excelência, nos mostrou um ato de amor e compaixão entre o MESTRE – detentor do conhecimento e o ALUNO – aquele que está em busca da luz. Em suma, para que vivamos abraçados com o sucesso, temos que aprender a conviver comas limitações do alheio. Caso contrário, nos tornaremos ególatras.
Leandro Silva* é professor e escritor.