Portal O Debate
Grupo WhatsApp

E agora?

E agora?

16/09/2016 Fábio Yamamoto

A economia vai melhorar? O desemprego vai diminuir? O dólar vai se estabilizar?

A despeito da euforia que tomou conta do país após aprovação definitiva do impedimento da presidente, as perguntas que não saem da cabeça das pessoas: E agora? A economia vai melhorar? O desemprego vai diminuir? O dólar vai se estabilizar? É difícil fazer qualquer previsão.

Os problemas estruturais do país não desapareceram após o Impeachment, ou seja, até o momento, continuamos nas últimas posições nos rankings de competitividade e nas primeiras posições nos rankings de corrupção. O país permanece em recessão, o ajuste fiscal é um remédio amargo que tende a ocasionar ainda mais retração econômica.

Uma coisa é fato, nós não recuperaremos o grau de investimento da noite para o dia. Além disso, as taxas de juros deverão permanecer altas por um tempo ainda, o que significa que os investimentos continuarão caros e, por consequência, escassos, e o dólar tende a se estabilizar, contudo dificilmente retomará aos patamares dos R$ 2,00.

Além da delicada situação econômica do País o cenário mundial também não é dos mais favoráveis. A China grande motor do mundo nas últimas décadas já não cresce com o vigor de alguns anos atrás, e atingiu o menor índice de crescimento desde 1990 (fonte: Banco Mundial) 6,9%, isto significa que o mercado externo pouco poderá nos ajudar neste momento.

No mercado interno todos os setores da nossa economia apresentaram queda em 2015, exceto o setor agropecuário, e as projeções para 2016 apontam para um cenário exatamente igual, retração geral, crescimento apenas do setor agropecuário.

Tudo isso indica que a taxa de desemprego deve permanecer alta, ou, no melhor dos cenários deve se estabilizar - com o aumento da oferta de mão de obra a renda dos trabalhadores deve reduzir – e aponta também que velhas práticas devem voltar a moda, como, por exemplo, a informalidade, o que também contribui para reduzir a renda média do trabalhador registrado. O cenário parece caótico.

Então, e agora? A verdade é que as recessões são cíclicas, retornam de tempos em tempos, e a bem da verdade até ajudam a separar o joio do trigo, e os quem sobrevivem levantam mais fortes e preparados. Os empresários dão mostras de otimismo, as projeções estão sendo revisadas para melhor ou ao menos para uma piora menor.

A confiança do consumidor pouco a pouco vai sendo retomada, aquecendo a economia, gerando empregos e renda. Também na crise surgem oportunidades e do desemprego brotam empreendedores, pequenos negócios que representam uma parcela significativa da economia do país.

O governo dá sinais de que caminha para incentivar esse otimismo, e, ao menos no discurso, busca condições para diminuir o peso da máquina pública e dar condições para economia se recuperar e para os negócios prosperarem. Agora é o momento de começarmos a mudar, é o momento de melhorarmos o que precisa ser melhorado.

Agora existe uma luz no fim do túnel, e não é o trem vindo na direção contrária.

* Fábio Yamamoto, sócio da Tiex, empresa de gestão e consultoria corporativa.



Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre


Argentina e Venezuela são alertas para países que ainda são ricos hoje

No meu novo livro How Nations Escape Poverty, mostro como as nações escapam da pobreza, mas também tenho alguns comentários sobre como países que antes eram muito ricos se tornaram pobres.

Autor: Rainer Zitelmann


Marcas de um passado ainda presente

Há quem diga que a infância é esquecida, que nada daquele nosso passado importa. Será mesmo?

Autor: Paula Toyneti Benalia


Quais são os problemas que o perfeccionismo causa?

No mundo complexo e exigente em que vivemos, é fácil se deparar com um padrão implacável de perfeição.

Autor: Thereza Cristina Moraes


De quem é a América?

Meu filho tinha oito anos de idade quando veio me perguntar: “papai, por que os americanos dizem que só eles vivem na América?”.

Autor: Leonardo de Moraes


Como lidar com a dura realidade

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra