Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Fim da violência contra a mulher

Fim da violência contra a mulher

10/03/2014 Karina Boner

Existem avanços, e muitos, no combate à violência contra as mulheres no Brasil. Percebe-se, no entanto, que este caminho ainda é bastante tortuoso.

As políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres devem ser – e têm sido – efetivamente assumidas pelos poderes públicos constituídos. Podemos citar como exemplo prático a criação de mecanismos políticos e bem estruturados como as Secretarias Estaduais e Municipais de Mulheres, os Juizados, as Defensorias Especializadas de Violência Doméstica e Familiar e as Promotorias, além de um fortalecimento da Lei Maria da Penha, com julgamentos justos aos agressores.

Não obstante, superar essa questão ainda é um dos maiores desafios impostos ao Estado brasileiro na atualidade. As diversas formas de violência contra a mulher e o feminicídio, que é o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres, são violações aos direitos humanos e incompatíveis com o Estado Democrático de Direito e com o avanço da cidadania, em boa parte patrocinado pelas conquistas do movimento feminista e de mulheres nos últimos séculos.

Mais de sete anos após o surgimento da Lei Maria da Penha, ainda são preocupantemente altos os índices de violência de gênero no País e a ausência de políticas públicas eficazes para o enfrentamento dessa brutalidade, infelizmente, só os fortalece. Chama a atenção, por exemplo, os dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), que revelaram que, a cada hora, dez mulheres são vítimas de maus tratos no País.

No balanço do primeiro semestre de 2013, o Distrito Federal liderou, pela segunda vez consecutiva, o ranking nacional de acesso ao Ligue 180, com uma taxa de 673,53 registros para cada 100 mil mulheres, um aumento de 7,65% frente aos 625,69 por 100 mil mulheres registrados no mesmo período do ano anterior. Por um acaso ou não, a história da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME), entidade civil que luta pela valorização da mulher na sociedade, nasceu na capital federal.

Alguns municípios brasileiros já apresentam iniciativas bem-sucedidas para reprimir agressores. O botão do pânico, em Vitória (ES), e a tornozeleira eletrônica, em Belo Horizonte (MG), são exemplos de ideias que poderiam ser replicadas em outras cidades. Utilizado na capital capixaba desde maio do ano passado, o botão do pânico é um dispositivo que a mulher pode carregar consigo e acionar caso sinta-se ameaçada pelo agressor, enviando um sinal (inclusive de áudio) às viaturas especializadas.

Quatro homens já foram apreendidos com auxílio do aparelho. A tornozeleira, por sua vez, passou a ser usada em Belo Horizonte por agressores de mulheres em março de 2013. Em cinco meses de programa, o equipamento já havia monitorado 329 agressores e vítimas. No Rio Grande do Sul, o uso da tornozeleira tem início programado para o fim deste mês. Apesar de a Lei Maria da Penha ser uma das mais avançadas do mundo, ela não determina como deve ser feita a fiscalização das medidas protetivas – essas iniciativas, portanto, são uma forma de verificar o cumprimento das medidas e oferecer uma maior segurança às vítimas.

Por fim, ainda existe uma necessidade urgente de melhorar os sistemas de informação já utilizados pelos órgãos de Segurança Pública sobre a violência contra as mulheres, de modo que permitam planejar, monitorar e avaliar melhor as políticas públicas e, o mais importante, punir efetivamente os agressores.

* Karina Boner é vice-presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME).



Fabet abre inscrições para curso de formação de motoristas mulheres no transporte de cargas

A Fabet São Paulo está com inscrições abertas para a próxima turma de Formação de Mulheres para o Transporte de Cargas.

Autor: Marcos Villela Hochreiter

Fabet abre inscrições para curso de formação de motoristas mulheres no transporte de cargas

Só podia ser mulher…

Levanta a mão a mulher que nunca ouviu essa frase. Bem, não aconselho esperar muito para ver essa tal mão surgir estendida, muito menos se você estiver de pé.

Autor: Jéssica Chagas Lydes

Só podia ser mulher…

Seja mais otimista

Você sabia que ser otimista pode influenciar positivamente no seu desempenho? Algumas pesquisas já comprovaram isso.

Autor: Juliana Brito

Seja mais otimista

Silicone atrapalha a amamentação?

Médico tira dúvidas que podem surgir ao realizar uma mamoplastia de aumento.

Autor: Divulgação

Silicone atrapalha a amamentação?

A Justiça Restaurativa em defesa das mulheres

O Brasil ainda está muito longe de ser um exemplo de sociedade que respeita e protege suas mulheres.

Autor: Jéssica Gonçalves

A Justiça Restaurativa em defesa das mulheres

A luta feminina também é contra o câncer de colo de útero

As mulheres devem ter em mente é que a prevenção precisa ser tratada com prioridade.

Autor: Celso di Lascio

A luta feminina também é contra o câncer de colo de útero

A intuição feminina

A intuição pode ser, por vezes, confundida com o que algumas pessoas costumam chamar de “sexto sentido”, porém a intuição é muito mais profunda e palpável.

Autor: Camila Carvalho Duarte


Elas no comando: a potência da gestão feminina para os resultados corporativos

À medida que celebramos o Dia Internacional da Mulher, convido a todos a refletir sobre o papel fundamental das mulheres na liderança empresarial.

Autor: Ellen Gonçalves

Elas no comando: a potência da gestão feminina para os resultados corporativos

O árduo caminho de uma mulher rumo à liberdade

Em tempos passados, a condição feminina era definida pela submissão a outros, seja a Deus, à igreja ou ao convento.

Autor: Fabiana Guntovitch

O árduo caminho de uma mulher rumo à liberdade

Mulheres protagonizam gestão financeira dos lares brasileiros

Oito a cada dez mulheres contribuem nas finanças do lar; e elas buscam se informar para garantir uma relação saudável com o dinheiro.

Autor: Divulgação

Mulheres protagonizam gestão financeira dos lares brasileiros

Saúde mental feminina X etarismo no trabalho

32 % das mulheres acima de 50 anos sofrem com o desemprego no Brasil.

Autor: Divulgação

Saúde mental feminina X etarismo no trabalho

Estressadas e com razão: por que a sobrecarga é maior para as mulheres?

Psicólogo dá dicas de saúde mental e explica as razões pelas quais o universo feminino é mais suscetível ao estresse, ansiedade e depressão.

Autor: Divulgação

Estressadas e com razão: por que a sobrecarga é maior para as mulheres?