Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Menos medicamentos e mais amor

Menos medicamentos e mais amor

19/03/2015 María Damiani

É muito frequente pensar que os medicamentos sejam a única alternativa para a cura.

“Menos remédios e mais passeios pelo bosque”, declarou o Dr. Francisco Barnosell, especialista em neurofisiologia clínica, na conferência: “Outra medicina é possível”, na qual falou da prioridade ao amor incondicional no trato com os pacientes.

É muito frequente pensar que os medicamentos sejam a única alternativa para a cura. Atualmente, na Espanha, o consumo de remédios é muito grande, e muitas pessoas não se informam sobre sua ingestão e possíveis efeitos colaterais. Existem várias maneiras de se contrapor à dependência de remédios:

- Mudar o conceito de si mesmo.

- Compreender o fato de que cada um é único, suprido de qualidades valiosas.

- Viver a vida com uma visão mais abrangente.

- Reconhecer e desenvolver os próprios talentos.

- Cercar-se de pessoas mais alegres.

- Desfrutar da beleza que a natureza proporciona.

Os especialistas asseguram que os antidepressivos, os calmantes e os sedativos não eliminam problemas. “Eliminam os sintomas, como a ansiedade, a insônia, o nervosismo e o mal-estar…, mas o problema continua enraizado ali.” Por que o problema continua enraizado ali? Porque o que tem de ser curado é o estado mental, visto que a saúde da pessoa está intimamente ligada à imagem que ela tem de si mesma; portanto, a sua maneira de pensar se revela no seu estado físico.

Por outro lado, os meios de comunicação divulgam uma grande quantidade de notícias sobre doenças, e isso acaba sendo um foco de propagação do medo entre o público e, em muitos casos, leva à automedicação. O jornalista Miguel Jara, especializado na pesquisa de temas relacionados à saúde e à ecologia, em seu livro La salud que viene (A saúde que vem aí), diz que não existe investimento publicitário mais rentável do que promover a doença. Também menciona que o marketing do medo que se difunde na sociedade influencia a saúde pelos estímulos que lhe impõe.

Afinal, o medo é um inimigo do progresso em qualquer área. Muitas pessoas desenvolvem uma dependência dos medicamentos, mas conseguem libertar-se. Eu mesma passei por isso em uma fase da minha vida, na qual ingeria tranquilizantes e comprimidos para dormir que causavam mal-estar em todo o meu organismo. Contudo, a partir de uma nova visão sobre minha natureza espiritual, o medo foi desaparecendo à medida que eu fui descobrindo que minha consciência individual está unida ao Todo-amoroso.

Essa maravilhosa revelação me capacitou a vencer todo tipo de medo, mal-estar e problemas de insônia. O uso de medicamentos pode produzir alterações no corpo de acordo com a crença ou fé que a pessoa tenha nesses medicamentos. Consideremos o efeito placebo: a pessoa ingere uma pílula acreditando que lhe trará saúde e cura mas, como o que ingeriu foi uma substância inócua, comprova-se que foi a influência do pensamento que modificou seu estado de saúde.

Um bom pensamento e uma confiança radical na Consciência divina podem restaurar a saúde e solucionar outras circunstâncias da vida. Mary Baker Eddy, escritora metafísica do século XIX, pesquisou a relação entre a saúde e a espiritualidade. Ela expõe a ligação entre o medo e a doença, no seguinte trecho: “Monta guarda à porta do pensamento. Admitindo somente aquelas conclusões cujos resultados desejas ver concretizados no corpo, tu te governas harmoniosamente. Quando se apresenta a condição que, segundo dizes, causa a doença, quer seja ar, exercício, hereditariedade, contágio ou acidente, então desempenha tua função como porteiro e veda a entrada a esses pensamentos e temores doentios.”

Isso leva a pensar que a cura vai muito além do corpo e foca a saúde como um estado ou condição da Mente. Quando alguém quiser chegar ao seu verdadeiro ser e origem, poderá descobrir que a presença e a ação da natureza divina trazem a cura. A melhor forma de encontrar a saúde é ocupar o pensamento com o Amor espiritual que preenche todo o espaço e conduz a uma vida saudável.

*María Damiani escreve sobre saúde e bem-estar do ponto de vista espiritual e é Comitê de Publicação da Ciência Cristã na Espanha.



A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado