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Mundo VUCA

Mundo VUCA

14/02/2019 Sandra Maura

Os líderes de TI estão prontos para isso?

Em um cenário onde tudo está em constante transformação, geralmente é mais difícil prever de maneira assertiva os próximos passos. Esse ambiente é chamado de VUCA – termo utilizado nos Estados Unidos em meados dos anos 90, no contexto militar, para descrever uma situação de Volatilidade (volatilty), Incerteza (uncertainty), Complexidade (complexity) e Ambiguidade (ambiguity).

Com o tempo, porém, esse conceito passou a ser frequentemente citado nas discussões sobre os caminhos da gestão corporativa. Mas qual é o impacto deste Mundo VUCA para os líderes de TI?

Nos últimos anos, os CIOs (Chiefs Information Officer) tiveram que aprender a lidar com novas funções e demandas criadas pela Transformação Digital, orientando ações para melhoria operacional e redução de custos por meio da adoção de inovações tecnológicas.

Toda essa gama de tarefas exige competências que vão muito além do conhecimento sólido em tecnologia. Segundo pesquisa realizada pela KPMG, quase 50% dos líderes empresariais consideram que a inteligência emocional é tão importante quanto as habilidades técnicas do colaborador – e é com essa premissa que as análises em torno do VUCA estão ganhando maior destaque.

Primeiro porque a Volatilidade é algo quase inerente às empresas atuais, com a evolução da tecnologia sendo apenas a mais evidente das transformações às quais os líderes de TI terão de se acostumar. O surgimento de novos equipamentos e sistemas, por exemplo, altera o ritmo de produção, os processos internos, a demanda por segurança, entre outros.

Assim, o caminho percorrido pelos CIOs e profissionais deve contar tanto com a atualização frequente de seus conhecimentos técnicos quanto com o entendimento das mudanças culturais que as companhias precisam promover internamente para se adaptar aos avanços tecnológicos.

Na sequência, entra em cena outro fator: a Incerteza. Com tantas mudanças acontecendo, prever ou antecipar o futuro tem se transformado em uma tarefa extremamente difícil – até mesmo para profissionais com alta experiência. A única certeza é que, em um mundo cada vez mais conectado, a realidade das áreas de tecnologia será muito mais complexa.

Os sistemas e redes atuais elevaram a Complexidade das operações de TI na mesma proporção em que revolucionaram a realização de tarefas diárias, como na manufatura. A ascensão das soluções de automação, Inteligência Artificial e Machine Learning, contudo, deverá reforçar esse panorama de forma rápida e exponencial.

Outro ponto que deve ser considerado é a falta de clareza sobre os caminhos a serem seguidos. Com tantas opções e recursos à disposição, a Ambiguidade (ou a dificuldade para a tomada de decisões) tende a ser um fator presente na vida dos líderes corporativos e também da área de TI. Afinal, decidir exige a ponderação de quesitos cada vez mais amplos.
Diante de todas essas questões, como os líderes de TI podem se preparar para o Mundo VUCA? Com qualificação e atenção contínuas.

O ponto em questão, no caso, é que a atual dinâmica de transformação do ambiente corporativo tem implicado em novas demandas de conhecimento, obrigando os CIOs, por exemplo, a entenderem das relações de negócios, do manejo prático da equipe e do desenvolvimento de competências como criatividade e resiliência – sempre em conjunto com o aprimoramento técnico necessário para suportar os avanços reais da tecnologia e da indústria.

Ao adotar uma postura aberta à inovação e aumentar a capacidade de adaptação, os profissionais serão mais capazes de aproveitar as oportunidades trazidas à tona pela volatilidade dos serviços e ofertas, sem temer a incerteza ou complexidade que podem surgir a partir das novas soluções. Simultâneo a isso, com maior conhecimento, os gerentes, diretores e CIOs ampliarão suas chances para a tomada de decisão assertiva, com escolhas que, de fato, agreguem valor à rotina de suas empresas e a seus próprios currículos.

Esses líderes transformadores estarão preparados para as novidades e irão estimular uma cultura de aprendizado, conduzindo a transformação sem medo de adotar tecnologias de ponta para inovar processos que antes pareciam imutáveis. O momento exige mudanças. Você está pronto?

* Sandra Maura é CEO da TOPMIND.

Fonte: PLANIN



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