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Não arriscar nos investimentos é um risco para aposentadoria

Não arriscar nos investimentos é um risco para aposentadoria

26/04/2012 Richard Rytenband

Nos períodos de inflação descontrolada simplesmente inexistia financiamentos de longo prazo, as taxas de juros eram absurdamente altas e o crédito limitado.

A partir do Plano Real com o início da estabilização da economia este panorama começou a mudar. Estamos ao longo dos anos vivendo um processo de normalização do mercado financeiro e com ele uma queda estrutural da taxa de juros real (descontada a inflação). O gráfico abaixo com dados de 1995 a março de 2012 ilustra bem esta tendência.

margin-right: 10px; margin-bottom: 10px;Na primeira fase do Plano Real de 1995 a 1998 a Taxa de juro real era em média 20% a.a, já de 1999 a 2006 pouco acima de 10% a.a. e desde então mesmo com ciclos de afrouxamento do crédito continua com tendência de queda e projetada para 2013 pouco acima de 3% a.a. Mas o que isso significa para a vida das pessoas?

É positivo para famílias e empresários que consegue hoje se endividar a taxas de juros menores, que devem cair ainda mais com a nova postura do governo frente às instituições financeiras para a redução das taxas de juros cobradas. Porém para os poupadores que guardam seu dinheiro pensando na aposentadoria é uma notícia muito ruim.

Aquela história de aplicar em qualquer ativo, fundo de investimento referenciado, de renda fixa e obter elevados retornos sem grandes esforços chegou ao fim. Durante a farra do juro real alto, por exemplo, uma rentabilidade real de 10% a.a era suficiente para em 8 anos dobrar o dinheiro, já ganhando 3% a.a são necessários 24 anos! A maioria das pessoas ainda não entendeu bem a dimensão real desta mudança e seus impactos.

A saída será poupar mais e assumir risco, caso contrário não será possível atingir um montante que dê tranquilidade as pessoas na velhice. A boa notícia é que nunca foi tão bom investir em ações e imóveis.

*Richard Rytenband é economista pela PUC-SP e especialista em investimentos e métodos quantitativos pela FGV. Richard é autodidata em diversas áreas, como teologia, antropologia, filosofia e psicologia experimental.



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