Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Não votar neles!

Não votar neles!

23/11/2017 Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

Todos nós que, um dia, clamamos pelo fim da impunidade, temos de admitir que o Brasil está mudando.

Estão hoje encarcerados ex-governadores, ex-ministros e parlamentares presos dentro da casa onde cumprem seus mandatos. Existem ex-presidentes processados e um deles já condenado e ameaçado de prisão.

Até o atual presidente da República é alvo de denúncias que terá de responder assim que terminar o mandato. O território outrora inexpugnável dos gabinetes e das residências dos figurões investigados agora é frequentemente tomado pelos policiais que, além de prender ou conduzir coercitivamente o titular, ainda vasculham as dependências e apreendem documentos, computadores e outros objetos que possam interessar ao processo.

Essa forma de trabalhar já mereceu contestações, mas continua. Além de arrestar provas e conduzir o envolvido até a repartição policial mais próxima, a revoada também informa à população pormenores dos crimes cometidos. Esse procedimento super ativo é possível porque antes de ir em busca daquilo que necessitam, as investigações revelam o que e onde buscar.

Concluídas as investigações, foram poucos os que conseguiram se safar. A maioria está presa, em prisão domiciliar ou obrigada a usar tornozeleira. Queiram ou não, presidentes, governadores, senadores, deputados, executivos e atravessadores que um dia participaram dos esquemas de fraude às licitações e de outros saques e descaminho do dinheiro público, serão alcançados.

É o caminho natural aberto pelo sistema de delação premiada. Em troca do abrandamento da pena, os envolvidos já processados revelam o nome dos seus comparsas. É uma corrente cujos elos vão sendo puxados. A tendência é que muitos envolvidos ainda venham a ser identificados, processados e até presos. A Lava Jato e suas paralelas nos sugerem um Brasil novo.

É certo que se não forem abortadas - acreditamos que não o serão, pois a limpeza e a seriedade nas coisas públicas tornaram-se irreversíveis - enveredarão por estados e municípios, onde os métodos de corrupção não diferem e poderão ser até maiores do que os encontrados em nível federal. Espera-se que todos os devedores sejam chamados a pagar suas dívidas e que a execução da pena de cada um seja a mais justa possível. Nem mais nem menos do que devem.

Também é de se aguardar que o eleitor não coloque tudo a perder votando nos contumazes desordeiros políticos. Para político corrupto, maior do que a condenação emitida pelo Judiciário é a ausência de votos nas urnas.

Depois de condenados, os corruptos não poderão se apresentar como candidatos, mas devido a morosidade da Justiça – abarrotada de processos – boa parte deles ainda conseguirá candidatar-se em 2018. É aí que entra a decisão patriótica do eleitor: não votar neles...

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre


Argentina e Venezuela são alertas para países que ainda são ricos hoje

No meu novo livro How Nations Escape Poverty, mostro como as nações escapam da pobreza, mas também tenho alguns comentários sobre como países que antes eram muito ricos se tornaram pobres.

Autor: Rainer Zitelmann


Como a integração entre indústria e universidade pode trazer benefícios

A parceria entre instituições de ensino e a indústria na área de pesquisa científica é uma prática consolidada no mercado que já rendeu diversas inovações em áreas como TI e farmacêutica.

Autor: Thiago Turcato


Marcas de um passado ainda presente

Há quem diga que a infância é esquecida, que nada daquele nosso passado importa. Será mesmo?

Autor: Paula Toyneti Benalia


Quais são os problemas que o perfeccionismo causa?

No mundo complexo e exigente em que vivemos, é fácil se deparar com um padrão implacável de perfeição.

Autor: Thereza Cristina Moraes


De quem é a América?

Meu filho tinha oito anos de idade quando veio me perguntar: “papai, por que os americanos dizem que só eles vivem na América?”.

Autor: Leonardo de Moraes


Como lidar com a dura realidade

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O aumento da corrupção no país: Brasil, que país é este?

Recentemente, a revista The Economist, talvez a mais importante publicação sobre a economia do mundo, mostrou, um retrato vergonhoso para o Brasil no que diz respeito ao aumento da corrupção no país, avaliação feita pela Transparência Internacional, que mede a corrupção em todos os países do mundo.

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O voto jovem nas eleições de 2024

O voto para menores de 18 anos é opcional no Brasil e um direito de todos os adolescentes com 17 ou 16 anos completos na data da eleição.

Autor: Wilson Pedroso


Um novo e desafiador ano

Janeiro passou. Agora, conseguimos ter uma ideia melhor do que 2024 reserva para o setor de telecomunicações, um dos pilares mais dinâmicos e relevante da economia.

Autor: Rafael Siqueira