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Nova Base Nacional Comum Curricular

Nova Base Nacional Comum Curricular

06/06/2018 Ton Ferreira

A sua escola já está se preparando?

A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada no final de 2017, é o assunto mais comentado entre os educadores. As escolas de Educação Básica têm até o início do ano letivo de 2020 para implementá-la. Muitas delas já vêm promovendo debates em torno do tema.

A sua escola já está se preparando? A BNCC é um avanço qualitativo na educação brasileira, pois pela primeira vez na história do país todas as escolas, sejam elas públicas ou particulares, de todos os Estados, estarão abordando o mesmo conteúdo ao longo de um ano letivo. Ao final de cada ciclo de escolarização, todos os alunos, urbanos ou rurais, do Sul ou do Nordeste, deverão ser capazes de produzir o mesmo conteúdo. E isso é maravilhoso! Um grande passo para garantir a equidade em todo o país.

Mas toda mudança traz dúvidas e muitas vezes é difícil saber por onde começar. Este, a meu ver, é o maior desafio: tirar do papel as mudanças exigidas pelo MEC. O primeiro passo é reunir todo o corpo escolar para discutir a fundo o que precisa ser feito para transformar o modus operandi.

Feito isso, é preciso pôr a mão na massa para adequar as diretrizes da BNCC à realidade de sua escola, sejam essas mudanças no currículo, nas práticas pedagógicas e em sala de aula. É bom lembrar que a BNCC deve ser usada como referência e não como um mapa engessado para alcançar as metas ali traçadas de escolarização, habilidades e competências dos alunos. O Brasil é imenso e cheio de peculiaridades; portanto, o que funciona em um lugar, pode não funcionar em outro.

O segundo passo é verificar se os materiais e recursos didáticos estão atualizados e de acordo com as novas diretrizes. Uma das maiores mudanças que a BNCC determina é a utilização de tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem, de forma crítica, reflexiva e ética, indo ao encontro das necessidades e da realidade do século 21, uma era digital e tecnológica na qual as crianças estão inseridas.

É preciso investir em soluções tecnológicas e conteúdos em formato digital, de forma a conversar com a realidade dos alunos. Além disso, os recursos didáticos devem proporcionar momentos e situações nas quais os alunos são convidados a interagir em sala de aula, além de relacionar o aprendizado com a sua própria vivência.

O terceiro passo, e o que fará total diferença no sucesso da implantação da nova BNCC, é investir na qualificação dos professores. De nada adiantam os livros superatualizados; o ambiente virtual de aprendizagem tinindo; realidade aumentada em 3D, se o responsável por mediar tudo isso – o professor – não dominar as novas ferramentas.

É preciso implantar uma reforma na maneira de atuar dos educadores, principalmente em relação às novas tecnologias e à aplicação da Educação Socioemocional na escola. É necessário que os professores estejam aptos a provocar reflexão, fazendo com que os alunos pensem, identifiquem e analisem a situação, trabalhem em conjunto e encontrem uma – ou várias – soluções para as questões propostas.

De nada vai adiantar colocar apenas o conteúdo de tal disciplina no quadro, explicar e depois cobrar o resultado em métodos tradicionais de avaliação. A forma de comunicar o conteúdo fará toda a diferença na maneira como os alunos irão compreender o enunciado. É importante incorporar as novas linguagens dos alunos a fim de motivá-los a aprender e, assim, se fazer compreendido – habilidades importantíssimas que crianças e adolescentes levarão para toda a vida.

A nova BNCC propõe 10 competências a serem desenvolvidas junto aos alunos: Conhecimento; Pensamento Científico, Crítico e Criativo; Repertório Cultural; Comunicação; Argumentação; Cultura Digital; Autogestão; Autoconhecimento e Autocuidado; Empatia e Cooperação; e Autonomia e Responsabilidade.

Ao incitar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, o professor transforma a sala de aula num imenso laboratório da vida, onde simula situações reais do cotidiano para usá-las como ferramentas de aprendizagem.

A Planneta, empresa do Vale do Paraíba especializada na implantação de soluções educacionais inovadoras, vem desde a homologação da BNCC atuando intensamente na formação e atualização do corpo docente de escolas públicas de vários municípios do Brasil.

Além de cursos específicos que ajudam os gestores escolares a adaptarem a BNCC à realidade de suas escolas, também oferece cursos aos professores, com foco em tecnologia, planejamento e desenvolvimento de atividades lúdicas e interativas em sala de aula.

Gestores e professores precisam mudar, precisam acordar para esse novo olhar no processo de ensinar e aprender, adotando um modelo moderno e transformador de Educação que, sem dúvida, fará a diferença na formação das nossas crianças; preparando-as não só para obterem bons resultados em provas e concursos, mas também para enfrentarem os desafios futuros da vida.

* Ton Ferreira é Consultor de Governos da Planneta Educação, empresa do grupo Vitae Brasil.

Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada



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