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País de fantoches

País de fantoches

09/08/2017 Paulo Roberto Brancatti

Esse é o país de fantoches...

Em Brasília só vemos uma panaceia coletiva onde uns elogiam outros, pelo fato de serem amigos e fieis nas mazelas do poder. Na sociedade brasileira não vemos ações, nem inconformismos com os acontecimentos que interferem no cotidiano das pessoas.

Projetos que prejudicam a população são aprovados sem problemas e com certa ligeireza. Obras que beneficiam os poderosos são realizadas e entregues rapidamente, distribuições de bens são feitas para agradar os amigos, além de beneficiar os donos do poder.

O Rei não cai e faz de tudo para proteger os seus amigos... Como diz a música cantada por Geraldo Azevedo “um rei mal coroado não queria o amor em seu reinado, pois sabia, não ia ser amado”.

As marionetes, por sua vez, continuam falando, declarando e afirmando que o país precisa crescer e alcançar seu lugar no mundo. Entretanto, vemos esse país capengando, suprindo as diversas leis trabalhistas e sociais.

O povo está a mingua com gente andando pelas ruas sem rumo, com gente sem emprego, com gente sem acesso à educação e aos diversos meios de inclusão social. E, o pior, sem forças, sem organização e sem propostas para depor esses fantoches que fazem o que querem, para eternizar o Brasil como país indolente e dócil, como uma pátria de mãe gentil...

O rei mal amado não percebe que as pessoas do seu reinado não o querem mais. Mas ele faz de conta que não ouve, que não enxerga e que não percebe o que acontece com seus súditos. Seu povo vive mal, consomem drogas, caminha sem rumo, padece em seus sonhos e esquecem-se dos seus futuros...

O rei está mudo e só pensa nele, nos seus amigos, nos seus projetos, nas suas propostas e nos seus currais eleitorais... O rei está a mingua, mas só ele não percebe e por isso, ri, fala, gesticula, demonstra ser forte em suas palavras e em suas determinações.

Suas leis precisam ser cumpridas sem questionar, sem remediar e por isso, ele vai levando, confiando e achando que vai durar eternamente. E parafraseando novamente a música, a mesma diz que “eu volto um dia e o rei velho e cansado já morria. Perdido em seu reinado, sem magia”...

E quem sabe quando o cantor voltar verá um reinado livre, forte, alegre, pulsante e enérgico em relação à vida. Uma vez que, aquilo que as pessoas mais querem e necessitam, é viver e ser feliz; ir e vir, pensar e agir...

* Paulo Roberto Brancatti é professor da Unesp de Presidente Prudente.



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