Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Pedaladas merecem apuração

Pedaladas merecem apuração

22/04/2015 Dirceu Cardoso Gonçalves

A mais nova discussão está na “pedaladas fiscais” que o governo federal aplicou no final do ano para fechar as contas.

O Tribunal de Contas de União, ao analisar a matéria, considerou que a medida afrontou a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), um dos pilares da sustentação da administração pública brasileira, que estabelece parâmetros para a execução orçamentária e limita os gastos públicos. Com o parecer, a oposição – especialmente o PSDB – busca saber a efetiva participação da presidente Dilma Rousseff na empreitada para, com base nisso, propor o seu impeachment.

Quem estuda essa possibilidade é o ex-ministro da Justiça, Miguel Reale. Desde a sua promulgação, em maio de 2000, a LRF tem evitado que governadores e prefeitos gastem alémdas possibilidade dos cofres que administram e deixem dívidas para seus sucessores, um expediente recorrente na administração pública brasileira até o advento dessa lei controladora. Vimos dezenas de prefeitos de importantes cidades e governadores de estados dispensando servidores e paralisando obras e serviços pela impossibilidade de poderem honrar os pagamentos dentro do próprio exercício.

Aqueles que ousaram desrespeitar os limites, responderam a processos por improbidade. É a primeira vez, no entanto, que o fenômeno se dá na área federal e ainda repercute nas finanças do governo que, por falta de dinheiro, atrasa seus compromissos com bancos e até com investimentos nas prioritárias áreas da Saúde e da Educação. Como órgãos consultivos, os Tribunais de Contas não têm o poder penalizar os governos e seus titulares. Seus pareceres indicando as irregularidades cometidas e sugerindo a tomada de providências são remetidos ao Poder Legislativo.

Quando o governante tem o domínio da cena política, esses os pareceres são malbaratados e simplesmente rejeitados pelos parlamentares, normalmente aquinhoados com benesses e cargos do governo para seus cabos eleitorais. Os administradores faltosos são absolvidos, quando o mais adequado seria enviar o material para apuração do Ministério Público. No caso das “pedaladas”, pela mesma motivação, os parlamentares federais mudaram as regras durante o próprio jogo, o que é inadimissível.

Até por uma questão de isonomia com todos os administradores que tiveram de respeitar a LFR, durante esses seus 15 anos de vigor, o feito por Dilma e seu governo não pode ser esquecido. Não porque sua popularidade baixa ou porque setores querem o seu afastamento. Simplesmente porque um governante – independente de quem seja ele – não pode agir em desacordo com as leis ou mudá-las durante a execução para que fiquem ao seu jeito..

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado