Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Proteção de dados de sucesso

Proteção de dados de sucesso

13/01/2022 Adriano Mendes e Jaime Muñoz

Pessoas certas, processos corretos e tecnologia adequada.

Para dar certo, um projeto de proteção de dados deve começar com a escolha das pessoas certas envolvidas e quando existe o entendimento sobre a importância da segurança dos dados pessoais para a empresa, clientes e o negócio, principalmente quando se deve levar os rigores da LGPD e a importância do mapeamento dos processos no tratamento de dados.

Para avançar com o projeto de segurança de dados, inicialmente cada empresa deve designar as pessoas que lidam com grande volume de dados dentro da organização e que necessitam saber o que fazer com eles.

No entanto, não devem considerar a LGPD como o fim de uma jornada de governança de dados, simplesmente, mas pensar na proteção de dados como parte do seu negócio, independentemente do seu tamanho ou segmento de mercado. E isso inclui as startups.

Ao criar uma estrutura confiável de dados, é necessário envolver a integração entre processos, pessoas e tecnologia.

Com isso, as empresas serão capazes de garantir uma confiança na governança de dados e ir além do que determina as novas regras.

E isso é, em última instância, bom para os negócios, uma vez que a proteção dos dados possibilita manter a reputação da marca e elevar a confiança do cliente.

As empresas que trabalham com um grande volume de dados são exatamente aquelas que podem enfrentar mais dificuldades em relação à adequação à LGPD, justamente porque, quanto maior o volume de dados a serem descobertos, classificados e adequados às novas regras, mais complexo será esse trabalho.

É nesta hora que a tecnologia pode ajudar a identificar os dados que estão em poder da organização, realizar a sua classificação de acordo com a importância real que eles possuem.

Não adianta, por exemplo, “trancar” os dados com uma solução de DLP e não saber exatamente que tipo de dado a empresa possui, o que ele significa e se ele pode ou não ser guardado.

A necessidade do compliance leva muitas empresas a buscarem sistemas de software que criar barreiras para qualquer possibilidade de vazamento de dados e garantir que não sejam penalizadas por algum tipo de incidente.

Nem sempre isso poderá ser resolvido se os processos de negócios que envolvem os dados não estiverem corretamente ajustados.

A LGPD vem deixando muitos gestores preocupados, mas o que eles devem ter em mente é que a segurança não depende apenas de alguma ferramenta específica que ajude na adequação às normas, que poderão ter bons resultados a partir da combinação entre processos, pessoas e tecnologias.

Pessoas: a capacitação necessária

Ambos os especialistas são unânimes em afirmarem que as falhas na capacitação das pessoas podem representar o elo mais fraco na cadeira da proteção dos dados.

Isso porque, segundo eles, não há tecnologia capaz de impedir os erros humanos e é muito importante garantir a qualidade dos dados em uma cultura organizacional que leva em conta a confiança e o compromisso de todos com as políticas de segurança da informação. As empresas nunca podem esquecer da capacitação e educação das suas equipes.

Os dados: petróleo ou urânio?

Há algum tempo, os dados têm sido considerados “o novo petróleo”. Mas, ele prefere definir como sendo “urânio”. Isso porque, em sua análise, este urânio pode ser uma “energia limpa” ou uma “bomba atômica” para os negócios. Por isso, os dados precisam ser bem cuidados para não contaminar a empresa.

Antes mesmo da LGPD, muitas empresas perceberam isso e passaram a cuidar melhor desta riqueza, tomaram as medidas certas e agora possuem a maturidade para saber o que fazer e já possuem, um plano de ação definido para trabalhar daqui pra frente.

Concluindo, as organizações devem encarar a proteção dos dados como uma vantagem competitiva e evitar problemas desnecessários com os clientes e autoridades regulatórias.

* Adriano Mendes é advogado especializado em Direito Digital e que atua como DPO para companhias de médio e grande porte.

* Jaime Muñoz é diretor da HelpSystems, uma das maiores fornecedoras globais de tecnologias de segurança digital para o mercado corporativo.

Para mais informações sobre proteção de dados clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: FonteMidia Americas



Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli