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Rentabilidade das empresas familiares é maior

Rentabilidade das empresas familiares é maior

10/04/2014 Renato Vieira de Avila

Estudos comprovam a superioridade destas empresas quando comparadas às não familiares.

O argumento no qual a empresa familiar é desprovida de profissionalismo, repleta de informalidade e fragilizada por interesses da família que a controla, há muito perdeu a credibilidade científica.

Dois estudos espanhóis demonstram a superioridade destas empresas quando comparadas às não familiares.

O primeiro aponta que 80% dos entrevistados pretendem crescer nos próximos 6 meses, e, destes, metade o fará além das fronteiras. O segundo envolveu 832 empresas - 255 familiares, indicando que entre 2001 a 2010 a rentabilidade média das empresas familiares atingiu 11,61%, e as não familiares restringiram-se a 8,7%.

Entre os fatores apontados pelos estudos como fundamentais à performance superior das empresas familiares estão a menor probabilidade de quebra, índices mais baixos de volatilidade e a menor propensão a manobras especulativas.

Ainda conforme os estudos, tais características é devido ao maior comprometimento das empresas familiares com as comunidades de origem, visão de longo prazo e cautela nas ações visando crescimento e expansão.

Outros diferenciadores das empresas familiares que se situaram no topo das pesquisas é o controle acionário ter permanecido em poder da família fundadora, maior agilidade em momentos de crise, credibilidade perante instituições financeiras e a utilização de estruturas de Governança Corporativa, tais como os acordos de sócios, a criação de conselhos de Família e de Administração e a segregação entre patrimônio e família mediante a utilização de Holdings.

Infelizmente, no Brasil, ainda são poucos os estudos sobre a empresa familiar, valendo-se afirmar que estas especiais organizações empresariais ainda não recebem do Estado a devida importância que suas pares detém na Europa e Estados Unidos, principalmente devido à sua contribuição extraordinária na criação de empregos e no recolhimento dos tributos.

Texto: Renato Vieira de Avila

 



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