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Você e a autoestima

Você e a autoestima

21/06/2016 Eduardo Henrique Niess Pokk

Muitas pessoas dizem que têm “problemas” em relação a autoestima, mas você sabe o que é isso?

A autoestima é quase a mesma coisa que a autoconfiança, é sentir-se competente para enfrentar desafios que a vida lhe apresenta; a capacidade de exprimir de forma adequada suas necessidades e desejos.

É dizer não, quando quer dizer não. Em outras palavras, a auto estima depende diretamente do amor próprio. E amar a si que gere a felicidade interna, sem depender de ações externas ou de pessoas.

É saber que há o direito e o merecimento da felicidade. De outro lado, existe o contrário da autoestima, onde o perigo mora. A falta dela pode gerar diversos problemas à sua saúde mental e também para a física.

É a partir daí que os problemas tais como ansiedades, medos e também depressão aparecem. De certa forma, problemas de autoestima são derivativos do ambiente social, que impõe uma série de regras de beleza, inteligência, comportamentos, etc., que por motivos óbvios, grande parte das pessoas não conseguem acompanhar.

Mas há aqui, uma visão distorcida de fatos que levam uma pessoa a não se amar. Uma delas é a grande confusão que todos têm entre se amar e ser egoísta, e aquela parte de você que se chama “moral”, acaba não permitindo o amor próprio por conta do que os outros pensarão disso.

Reflita: quem se ama, gera respeito próprio, respeito por seus gostos e seus comportamentos, traz consigo aquilo que julga correto, honesto e bom, dificilmente prejudicará outras pessoas pois conhece bem os limites de onde pode chegar.

Quem se ama não precisa embasar-se na opinião alheia, muito menos importar-se com ela. Mas, se outros precisam de ajuda, a pessoa que tem boa auto estima, não medirá esforços para ajuda-los, lembrando que o faz também por amor, e não por recompensa.

Quer identificar quem tem problemas em confiar em si? Algumas características:

1) Tendência a ser perfeccionista e controlador, centralizadoras de comportamentos e ações, gerando estresse agudo desnecessário tanto nos outros e em si.

2) Culpar outros pelos seus problemas. É a auto vitimização e é comum responderem raivosos, com comportamento dirigido de maneira errada e à pessoa errada.

3) Temem correr quaisquer riscos que apareçam.

4) Dificuldade em olhar “olhos nos olhos” por muito tempo.

5) Dificuldade de concentração prolongada, são geradores constantes de problemas e tendem a cometer erros e acidentes, principalmente no trânsito.

6) São extremamente negativas, olhando o mundo de um jeito onde tudo pode dar errado.

7) Problemas amorosos pois a “união” é provinda de motivos errados

8) Tendem a abusar de drogas, bem como de cigarros e bebidas alcóolicas.

9) Comumente acima de seu peso ideal.

10) Preocupação excessiva com críticas e os comentários que qualquer um.

11) Necessitam de “feedbacks” positivos constantes.

Ao deixar esse problema crescer, acaba se isolando. Quando isso não é possível (âmbito profissional por exemplo), pode ter compulsão por comida e engordando para criar “camadas” para proteger o psicológico.

Mas não existe um destino concreto de sofrimento por esse tipo de escolha inconsciente. Há como resgatar o “eu” de forma positiva, mas isso depende de escolha. Para que se pare de sofrer, é necessário mudar.

Jamais pense que é tarde para que isso ocorra. Comece a mudança por você mesmo. Ninguém pode fazer isso por você, e, se sentir muita dificuldade, busque a ajuda de um psicólogo. Quanto mais sincero e verdadeiro você for consigo, melhor será seu desenvolvimento.

* Eduardo Henrique Niess Pokk é Psicólogo Clínico e Sócio diretor da Pokk Clínica de Psicologia.



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