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A importância do planejamento de caixa das empresas

A importância do planejamento de caixa das empresas

24/09/2020 Lucas Martins da Costa Moreira

Um dos fatores essenciais para o crescimento sustentável e constante dos negócios é a gestão do caixa.

A importância do planejamento de caixa das empresas

Para tanto, é fundamental harmonizar as principais metodologias de gestão financeira com as melhores ferramentas disponíveis no mercado.

A organização do caixa em qualquer empresa passa por separar a Operação vs Investimento vs Financiamento. Em outras palavras: uma empresa endividada que não faça novas captações de recurso tende a ter um fluxo de financiamento negativo (devido à amortização da dívida), enquanto, uma empresa em expansão, provavelmente terá um fluxo de investimento negativo (devido a construção de uma nova fábrica, por exemplo).

Neste contexto acima, os investimentos e financiamentos estão deficitários, o fluxo operacional da empresa além de gerar caixa suficiente para si, deverá financiar as dívidas (fluxo financiamento) e os investimentos.

Uma vez separado entre Financiamento, Investimento e Operacional, o próximo passo é decidir qual metodologia utilizar: O Fluxo de Caixa Direto ou Indireto.

Como o próprio nome diz, obtêm-se o Fluxo de Caixa Direto, diretamente da área financeira da empresa classificando corretamente as contas a pagar, as contas a receber e o saldo em tesouraria. Este método é utilizado mais comumente no curto prazo (diário, semanal ou mensal), enquanto que, o Fluxo Indireto, definirá as ações das empresas no longo prazo (mensal ou anual), pois este último possibilita uma visão mais estratégica da alocação de recursos da empresa.

Introduzido recentemente como Demonstração Financeira obrigatória, o método Indireto é originado na área contábil da empresa, onde, o lucro contábil (regime econômico) é convertido em geração de caixa (regime financeiro) através das oscilações das contas de ativo e passivo.

É muito comum as empresas venderem os seus produtos, mercadorias e serviços com razoáveis margens de lucro (regime de competência) mas que não se concretizam em caixa (saldo em tesouraria). É justamente isso que se busca no fluxo de caixa indireto: identificar os motivos do lucro não se tornar caixa, dentre eles, pode-se destacar: má gestão dos estoques, elevados adiantamentos a fornecedores, antecipação de contas a pagar e postergação de contas a receber.

Uma vez entendido a metodologia, o próximo ponto a definir é qual ferramenta utilizar! Um dos principais erros dos empresários está na ilusão de esperar que o ERP entregue todas as funcionalidades necessárias para a gestão do fluxo de caixa da companhia.

Desde meados da década de 90, com o “boom” dos softwares de gestão integrados (ERPs), alguns empresários ainda esperam que eles resolvam todos

os problemas de gestão de uma organização, esquecendo-se que, estes sistemas são meramente transacionais. Ou seja, os ERPs “apenas” registram de maneira organizada, dentro das normas legais e contábeis, cada movimentação da empresa, seja ela contas a pagar ou contas a receber.

É claro que o sistema integrado é a base da gestão e fundamental para qualquer empresa. Mas, da mesma forma como a área de logística tem um software específico para roteirização das entregas e a área comercial tem um CRM, a área financeira precisa de um Software Analytics para explorar o ERP e auxiliar na gestão do fluxo de caixa da empresa.

Em um sistema de Business Analytics, por exemplo, é possível aos gestores financeiros congelar, projetar e comparar múltiplos cenários.

Na gestão de fluxo de caixa é muito comum o cenário de hoje ser superavitário e o cenário de amanhã, deficitário (uma compra realizada à vista sem o conhecimento da área financeira ou uma inadimplência inesperada). O ERP, por ser transacional, apenas registra em tempo real apenas a última transação (cenário atual), cabendo à uma ferramenta externa comparar os desvios entre hoje e ontem.

Aqui no BSuite, congelamos vários cenários de Fluxo de Caixa Direto: primeira quinzena, segunda quinzena, ontem, hoje, semana 1, semana 2, etc, de forma que o gestor financeiro pode comparar vários cenários e decidir qual deles é mais adequado para a realidade da empresa.

* Lucas Martins da Costa Moreira é professor universitário e CEO da BSuite, com experiencia de 25 anos como consultor e executivo na área de controladoria e finanças.

Fonte: Vervi Assessoria



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