Alta do e-commerce abre espaço para atuação de cibercriminosos
Alta do e-commerce abre espaço para atuação de cibercriminosos
Relatório aponta o crescimento no número de ataques e tentativas de roubo de dados pessoais e bancários a partir de falsos anúncios na internet.
Nada mais tentador do que abrir uma rede social, um navegador e receber ali uma oferta imperdível do produto que você estava procurando. Com os algoritmos de reconhecimento de padrão cada vez mais refinados, é comum que recebamos todos os dias uma série de ofertas tentadoras.
Some-se a isso o fato de que, nos últimos anos, o brasileiro perdeu o medo de comprar pela internet. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNN), o e-commerce cresceu no Brasil em 2021 cerca de 38%, com faturamento na casa dos 300 bilhões de reais.
Porém, junto com esse avanço, veio um campo fértil para a atuação de cibercriminosos em busca de dados pessoais, acesso a contas bancárias e outros tipos de fraudes cibernéticas que tiram o sossego do consumidor não apenas no Brasil, mas mundo afora.
Segundo relatório recém-publicado pela Apura Cyber Intelligence, empresa especializada em segurança cibernética e apuração de ameaças, o phishing, que é uma técnica de ciberameaça que visa enganar os usuários para literalmente “pescar” e coletar informações pessoais e dados bancários, teve um aumento de 295% nas ocorrências, sendo que muitas delas aconteceram através de falsos sites e anúncios de produtos vendidos na internet.
Como não cair em golpes
Existem alguns hábitos muito importantes na hora de fazer compras na internet. Como tudo está conectado hoje em dia, um passo em falso pode abrir as portas para os cibercriminosos e a dor de cabeça depois disso é gigantesca.
A primeira medida é ficar atento a ofertas muito generosas. Além de poder adquirir produtos de péssima qualidade, muitas dessas ofertas são iscas para captar clientes mais desatentos. Normalmente, grandes lojas e marketplaces fazem amplos anúncios de promoções e é preciso sempre chegar com mais informações sobre a veracidade das promoções.
Outra dica dada pelos especialistas é nunca acessar sites, e-mails ou mesmo propagandas de origem duvidosa. Muitas vezes os criminosos mudam apenas uma letra ou um detalhe para enganar os clientes.
Fonte: Fonte: Engenharia de Comunicação