Redes Sociais põem à prova produtividade corporativa
Redes Sociais põem à prova produtividade corporativa
Pesquisas recentes afirmam que até o final deste ano, 800 milhões de pessoas estarão conectadas em redes sociais, e grande parte as utilizarão no ambiente corporativo.
Esse é um assunto polêmico e que divide opiniões. Há quem acredite que, quando usadas no ambiente de trabalho, servem como ferramentas para promover a interação entre empresas, cliente e parceiros de negócios; outros acreditam que afeta a produtividade corporativa e ameaça a segurança dos dados confidencias.
“As empresas nunca estiveram tão vulneráveis. Uma simples postagem pode causar o vazamento de informações importantes, a exposição da empresa e até prejuízos para as companhias. O importante é criar políticas de segurança e conscientizar os colaboradores ao invés de bloquear o acesso”, explica Bruno Chuahy, diretor da Trigital, integradora de soluções e serviços de TI para o mercado corporativo com forte atuação nas regiões Norte e Centro-Oeste.
É importante que as empresas criem regras e tomem certos cuidados com os acessos; monitorar o conteúdo visitado, com o prévio aviso aos funcionários, garante o controle do tráfego sem invadir a privacidade dos colaboradores. Outro cuidado que pode ser adotado pelas empresas é implantar sistemas que identifiquem os computadores que sobrecarregam a rede com downloads pesados.
“Algumas companhias já incluíram dentro do código de acesso à internet um anexo sobre a utilização de redes sociais, mas infelizmente fica muito difícil para os gestores acompanharem o que os colaboradores escrevem durante o dia”, explica o especialista.
Para completar Chuahy destaca que “o ideal seria que as pessoas tivessem autonomia e bom senso no uso dessas ferramentas, que quando bem usadas são capazes de gerar excelentes negócios para as empresas”.
Para finalizar, Bruno Chuahy reafirma que “deve ser realizado um trabalho de monitoramento no ambiente corporativo junto com um trabalho de conscientização, para incentivar o funcionário a ser prudente com as informações que publica e sempre lembrá-lo de que a internet é de acesso público. E contar com o bom senso por parte dos funcionários, que devem estar cientes da hora e maneira correta de acessar as redes sociais”, finaliza Bruno.