Tombado pela Unesco, Cais do Valongo aguarda ações de conservação.
Passado um ano do tombamento do complexo do sítio arqueológico Cais do Valongo, a prefeitura do Rio de Janeiro é cobrada por não cumprir compromissos assumidos com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e corre o risco de perder o título de Patrimônio da Humanidade.
O local foi identificado como o principal porto de desembarque de africanos escravizados no mundo. Porém, está sem iluminação adequada, sem uma placa de sinalização e sem previsão de ter instalado um centro de interpretação sobre o significado do cais.
Outra preocupação é com as peças arqueológicas resgatadas durante as escavações há seis anos e que deveriam ser expostas até o fim de 2018.
As ações previstas no projeto de candidatura não foram cumpridas até hoje. Além dos projetos mencionados, que são de responsabilidade da prefeitura, cabe ao o governo federal a construção do Memorial da Diáspora, que também consta da candidatura, no Armazém Docas. Nada foi feito, pois o local aguarda o fim de uma disputa judicial.
Fonte: Agência Brasil