Circuito Urbano de Arte em BH chega à 3ª etapa
Circuito Urbano de Arte em BH chega à 3ª etapa
Fachadas de edifícios no Centro estão sendo pintadas por artistas brasileiros e uma argentina.

A primavera em Belo Horizonte é marcada pelas temperaturas elevadas, chuvas rápidas e o fim da florada dos ipês, que colorem ruas, parques e praças da cidade.
Mas uma outra ação nesta primavera também embeleza a capital dos mineiros e desperta a curiosidade da população. É que está em andamento – e com previsão para ser concluída neste domingo (18) – a 3ª etapa do Circuito Urbano de Arte (Cura), que conta com patrocínio da Cemig.
O Cura é o primeiro festival de pintura em prédios de Belo Horizonte e o segundo do gênero no Brasil. Nesta edição, três edifícios do bairro Centro recebem as tintas dos artistas brasileiros Comum e Criola e da argentina Hyuro, que pintam, respectivamente, as fachadas laterais do Edifício Satélite, na rua da Bahia, do Edifício Chiquito Lopes, na rua São Paulo, e do Amazonas Palace Hotel, na avenida Amazonas, que é tombado pelo patrimônio histórico e artístico.
“A seleção dos edifícios foi feita a partir de um recorte visual em que todos podem ser vistos simultaneamente da rua Sapucaí, no bairro Floresta”, explica Juliana Flores, curadora, produtora cultural e uma das idealizadoras do Cura. No Mirante da Sapucaí, apelido que o local recebeu dos frequentadores, também é possível admirar a pintura de quatro prédios, realizada na 1ª edição do projeto, e de outros dois edifícios que foram coloridos no passado em comemoração ao aniversário de 120 anos da cidade.
Todas as fachadas desses prédios têm iluminação especial da Cemig, no horário das 19h às 22h, permitindo contemplar as obras também à noite. “A iluminação noturna das seis empenas foi viabilizada pela Cemig, nossa patrocinadora, e valoriza ainda mais o primeiro mirante de arte urbana do mundo”, afirma Flores.